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quinta-feira, julho 19, 2018

Soli - Bulgaria



Pinot Noir, 2013
Bulgaria

É um Pinot Noir interessante, que vale a pena experimentar. Tem o estilo de Pinot do novo mundo, lembrando os chilenos.

É translúcido rubi, com reflexos violáceos. Aroma frutado, lembra goiaba, um pouco mentolado, com bastante frescor.

Corpo leve, acidez presente, final amargo, refrescante, não tem final muito prolongado e pouco tanino.

Não é um vinho medíocre, mas apresenta alguns pequenos defeitos como o amargor destacado, o que o impede de ser um vinho harmônico. Mas vale a experiência.

sábado, setembro 05, 2015

Casa Valduga - Premium Identidade - Brasil

Tinto, 2014.
Pinot Noir.


Vinho bem interessante, com aroma de frutas vermelhas, vegetal, especiarias, um pouco de madeira, não tem muito de goiaba.

Na boca é pouco tânico, acidez acentuada, pouco amargor, bom equilíbrio, para ser degustado jovem.

sábado, setembro 20, 2014

Vosne Romaneé - Borgonha - França

2004.
Pinot Noir. Tinto.

Compramos esse vinho em 2009. Quando abrimos, já estava com a rolha vazada. Passou do auge, que talvez tenha sido a uns 2 anos atrás.

Mas está fantástico, com aroma de frutas vermelhas, morango e cassis, típicos de um grande borgonha. Também apresenta fumo de corda.

Na boca, os taninos estão bem presentes e a acidez está no ponto. O álcool ainda está perceptível, são 13ºGL. Pela idade, seus taninos impressionam, é bastante persistente, um vinho sensacional. Envelheceu com a elegância de um borgonha, ganhou características de um grande vinho.

domingo, julho 27, 2014

Bouchard Père & Fils / Nuits-Saint-Georges - Borgonha - França

Château de Beaune. Côte-d'Or
2008.


Poesia em forma de vinho. Um Borgonha.

Um vinho chegando no auge, que aguenta bem mais um 3, 4 ou mais anos. Um belíssimo vinho, com aromas de frutas vermelhas, compota, madeira, e toques florais intensos, lembrando rosas.

Na boca é harmônico, com taninos marcantes, sem exageros, acidez na medida, e corpo leve, como se deve esperar de um Côte-d'Or. É um vinho sensual e feminino, para ser apreciado sem pressa, em ocasiões em que o vinho é o centro das atenções.

Este acompanhou arroz, creme de milho e frango incrementado com creme de cebola, alho-poró, alcaparras e uvas passas.

Pena que acaba.

domingo, maio 12, 2013

Lindeman's - Pinot Noir - Austrália

Tinto.
2010.

É um vinho bem razoável, mas esperávamos mais. O Lindeman's não é um grande produtor de vinhos básicos, mas tem vinhos mais interessantes do que este. Nesta faixa de preço é uma compra que vale a pena. Deixamos o vinho aberto de um dia para o outro, e o vinho melhorou, ou seja, use um decantador que este vinho ficará melhor.

No nariz apresenta um aroma interessante, de frutas vermelhas frescas, cereja e com um amargor levemente adocicado, o aroma típico de um borgonha. Na boca não é um vinho muito equilibrado, pois é bastante alcoólico e com amargor acentuado. Tem boa acidez, taninos bem perceptíveis, corpo leve, persistência mediana e pode ser classificado como um vinho fino.

domingo, novembro 04, 2012

DA'DIVAS - Pinot Noir - Brasil

Tinto.
2010.

Um vinho lindo, na garrafa e na taça, e delicioso. A Lidio Carraro está de parabéns.

Aromas complexos, florais, lembrando rosas, frutas vermelhas e goiabada cascão. Bastante interessante.

Na boca é elegante, tem pouco corpo, taninos discretos, acidez acentuada e álcool perceptível. É um vinho muito fino, quase harmônico, com final prolongado e saboroso.

Só o álcool e a relativa falta de taninos não o deixam ser perfeito.

Ótimo custo benefício.


sábado, março 03, 2012

Aurora - Pinot Noir - Brasil

2011. Serra Gaúcha.
Tinto.

Aroma bastante alcoólico, mas interessante, frutado adocicado, um pouco mentolado, e com um toque de baunilha.

Na boca o álcool aparece, a acidez é baixa, tem poucos taninos, mas perceptíveis. Tem corpo leve, como esperado para um Pinot, é um vinho mais ligeiro, mas bem equilibrado, e se nāo fosse a sensaçāo alcoólica seria um vinho mais fino.

Para ser tomado acomoanhando um prato leve, como um frango ou uma massa, cai bem.

sábado, julho 09, 2011

Carta Vieja Reserve - Pinot Noir - Chile

2006.
Tinto.

É um vinho bastante aromático, didático para quem quer sentir aromas de outras frutas no vinho, neste caso goiaba madura.

Seu aroma é frutado, evocando goiaba madura e amadeirado, lembrando vinhos fortificados.

Na boca é seco, equilibrado, com corpo mediano, taninos suaves, mas presentes e final mediano, com um pouco de amargor. Seu defeito é ter a sensação alcoólica bastante presente, 

É um bom vinho, bem interessante para o cotidiano. É bastante versátil e acompanha bem diversos pratos.

quinta-feira, junho 23, 2011

Alto Pampas del Sur - Pinot Noir - Argentina


2010.
Tinto.

Um Pinot Noir encorpado, um tanto alcoólico, bem ao estilo do novo mundo. É um vinho bem agradável, que acompanhou bem um almoço que teve peixe ao molho de leite de coco e joelho de porco. Que versátil hein!

Cor rubi intensa com reflexos violáceos. Tem aroma frutado, lembrando groselha e frutas roxas. O rótulo cita aroma floral, que sugestionado pode aparecer, mas não no primeiro instante. O álcool é bem perceptível.

Na boca é encorpado para um Pinot, com bons taninos, acidez correta e bem alcoólico, o que prejudica o equilíbrio. Tem persistência mediana para longa e um final levemente amargo.

Gostamos, apesar de ser bem alcoólico, é agradável.

O violoncelo da foto é do nosso sobrinho João, que está estudando para a prova. Boa sorte João...

terça-feira, março 01, 2011

Domaine de la Grangerie - Bourgogne - França

2002.
Tinto. Pinot Noir.

Este Borgonha já passou da idade, não suportou 9 anos de envelhecimento. Pode ter sido mal armazenado antes de ser comercializado, mas creio que não foi o caso. 

Este vinho estaria melhor se tomado uns 3 anos atrás, mas ele não morreu, não está desagradável, mas é nítido que já passou do seu auge.

Apresenta cor rubi com reflexos "tijoláceos", no nariz a fruta não estava mais presente, tendendo para o amadeirado com um toque de fumo de corda. Na boca apresentou boa acidez, taninos perceptíveis e um leve amargor. 

Corpo leve, boa persistência, mas o equilíbrio já está se perdendo, tornando o vinho um pouco cansativo ao longo da degustação.

terça-feira, janeiro 25, 2011

Dueto Casa Valduga - Pinot Noir e Shiraz - Brasil


2010.
Tinto.


O Brasil faz ótimos vinhos. Este não é um exemplar desta categoria. Frutado demais, desequilibrado, desagradável e cansativo. A Casa Valduga poderia dar uma caprichada melhor nesta linha, mesmo que seja para atender paladares pouco exigentes.

Aroma frutado, herbáceo, um pouco desagradável. Na boca é muito ácido, com poucos taninos e muito frutado, com retrogosto também bastante frutado. Desequilibrado. Pouco corpo, amargo.

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Primogenito - Pinot Noir - Argentina


Patagônia, 2008.
Tinto.

Este vinho foi comprado no free shop na Argentina, indicado pelo atendente como um bom Pinot Noir por um baixo custo. De fato para o custo de free shop não foi uma má compra, mas se chegasse ao mercado brasileiro com todos seus impostos, não teria uma boa relação custo/benefício. Agradou alguns paladares pouco acostumados aos vinhos.

É um vinho com aroma frutado discreto. Na boca é bem alcoólico com acidez mediana e bons taninos. Tem corpo leve e ainda está muito jovem. No final cansa um pouco na boca. Não é um vinho ruim, mas não repetiríamos a compra.

domingo, janeiro 02, 2011

Casa Porta Winemaker Reserva - Pinot Noir - Chile

2007.
Tinto.

Um vinho apenas razoável, mas agradou bastante aos que não costumam tomar vinhos, por isso pode ser uma boa dica para introduzir novatos aos sabores do vinho.

Rubi brilhante, com aroma bastante frutado, lembrando goiaba madura e com álcool bem perceptível. Na boca é bem fácil, bastante frutado com poucos taninos, pouca acidez, com corpo leve e final curto. O vinho é um tanto enjoativo e muito alcoólico.


Este vinho foi tomado em um reencontro de amigos dos tempos de faculdade, no qual o Luiz com Zê tentou convencer a todos que as cervejas pilsen brasileiras são todas iguais.

O Luiz com Zê já trabalhou na Kaiser e tem o discurso na ponta da língua para dizer que todas são iguais: "A água é desmineralizada, o malte e o lúpulo são todos do mesmo fornecedor e o processo é completamente industrializado". Nem sua namorada - Fernanda, na foto - ficou convencida.

Quando alguém se deslocava até o freezer sempre soava uma voz: "eu já sei que são todas iguais, mas traz uma Brahma que é mais gostosa".

No segundo dia, depois de ouvirmos por horas e horas a fio a ladainha que as cervejas eram todas iguais, minhas habilidades de degustador foram colocadas à prova com as cervejas Skol e Brahma.

Luiz com Zê se escondeu com uma lata de Skol e uma de Brahma e voltou com dois copos. Após degustar os dois copos repetidas vezes, intercalando com pão para descansar o paladar, e superar a chacota dos amigos, dei o braço a torcer: eram rigorosamente iguais, eu não conseguia distinguir uma da outra.

Ao proferir minha sentença, reconhecendo que ele estava certo, que as cervejas eram iguais de fato, o gaiato falou: "Espere, vou fazer novamente". Meu Sentido Aranha zuniu: maracutaia. "Alto lá, mostre-me aqui as duas latas". E eis que surge a verdade: a lata de Skol estava quase vazia e a Brahma cheia até a boca. Eu havia provado da mesma cerveja.

Foi repetido o teste, agora com uma testemunha para acompanhar o processo e evitar a mutreta, um copo com Brahma, um copo com Skol. Agora sim, eram cervejas diferentes, provei e vaticinei: esta é Skol, menos encorpada, menos amarga, e a outra Brahma, mais encorpada e mais gostosa. Acertei em cheio. A prova se repetiu e outro acerto se sucedeu.

Estava pronta a chacota para o resto do churrasco, e desta vez não seria meus trejeitos de degustador o objeto do riso dos convivas, mas sim o retumbante fiasco da ladainda do Luiz com Zê...

domingo, dezembro 12, 2010

Flying Kiwi - Pinot Noir - Nova Zelândia




2008.
Tinto.

Achei o rótulo muito legal... e claro, precisei dar uma olhada no significado do nome do vinho: Kiwi. Será que tem notas de Kiwi? Não, o nome é uma homenagem à ave símbolo da Nova Zelândia, bem fofinha.

O vinho tem aroma de cereja, herbáceo e especiarias. Rubi bem claro, estilo borgonhês. No início, estava alcoólico.

Na boca é bastante ácido, tem taninos perceptíveis. Também dá a sensação de vinho frisante, um pouco típico dos vinhos neo-zelandês.

sábado, novembro 13, 2010

Viña Mar Reserva - Pinot Noir - Chile

Vale de Casablanca. 2008.
Tinto.

Este Pinot Noir apresenta um custo benefício interessante. Foi comprado por R$35 na galeria do Metrô Jardim São Paulo e é um vinho bem feito.

Rubi translúcido, brilhante e claro. Aroma de frutas vermelhas maduras, lembrando goiaba madura e cereja, herbáceo e levemente alcoólico.

Na boca é bastante equilibrado, com taninos presentes, boa acidez e persistência mediana a longa e retrogosto frutado.

Tomei na agradável companhia da minha irmã Elaine e do cunhado Jadir em SP. Minha irmã que não é muito acostumada aos vinhos adorou este, então isso quer dizer que é uma boa dica para iniciantes.

quarta-feira, novembro 03, 2010

Clos Salomon 1er Cru - Borgonha - França


Givry, 2003.
Tinto, Pinot Noir.

Descobrimos a verdadeira morada de Dionísio e Baco: nesta garrafa! É um vinho perfeito, tem tudo na medida. Seu único defeito é ser de garrafa 750mL e não de 3L!

Tomado durante as alegres comemorações da eleição da primeira mulher presidenta do país! Já havíamos degustado este vinho anteriormente e essa garrafa estava guardada a alguns anos. Enfim, confirmamos a maravilha que é tomar esse Borgonha. Um belíssimo representante da mais sofisticada arte sensorial.

Aroma de bala de cereja e uva. É um vinho extremamente agradável, tanto no nariz quanto no paladar. Impressionante sua harmonia entre taninos, acidez e álcool, perfeitamente dosados! Pode envelhecer ao menos 5 anos tranqüilamente.

Não é um vinho, é um Borgonha Sagrado.

terça-feira, outubro 26, 2010

Domaine de la Grangerie - Borgogne - França


2002.
Tinto.

O vinho já está envelhecido, com aroma de tabaco, madeira, retrogosto de vinho evoluído. O paladar apresenta ácido a mais.

Foi comprado na Brilho. Como já comentamos, é legal pechinchar bons preços de vinhos mais evoluídos lá, mas já degustamos tanto bons vinhos evoluídos como vinhos evoluídos demais. É sempre uma aposta!

Oliver Guyot - Borgogne - França


Marsannay la côte, 2005.
Tinto.

Aromas de cereja, romã, maçã (do amor) e caramelo, com um pouquinho de mentolado. Tem retrogosto de pitanga.

Bem equilibrado, os taninos estão na medida. É um vinho tânico e de corpo levíssimo. O álcool está presente, mais no paladar. Tem final longuíssimo.

Borgonha é nossa preferência. É bom para calibrar a boca e o olfato!

sábado, outubro 23, 2010

Salentein - Pinot Noir - Argentina


2007.
Tinto.

Alcoólico na boca, e também um pouco no aroma, conferindo sensação de especiarias. Também apresenta aroma de frutas roxas passas, chocolate e leves notas de baunilha, mentol e madeira. É complexo e agradável.

Na boca é muito equilibrado, tem corpo leve, com bons taninos. O vinho evolui conforme decanta. O interessante é que a cor já está "carne", de vinho evoluído, mas não está apresentando aroma e paladar de vinho já envelhecido.

Já postamos anteriormente: http://vivinhos.blogspot.com/2009/05/salentein-pinot-noir-2003.html

quinta-feira, setembro 30, 2010

Ciclos Gladiator - Pinot Noir - EUA

Califórnia, 2005.
Tinto.

Terceiro vinho da degustação do dia 23 e para o meu gosto, foi o melhor da noite.

Como gosto muito de borgonha, gostei desse vinho por ter estilo borgonhês. Seu aroma começou bem fechado, pede pelo menos uns 20min de decantador e foi abrindo para leve goiabada e terra molhada, um pouco de compota.

Foi minha maior pontuação, mas o grupo não achou o melhor da noite. O Guilherme trouxe dos EUA por 11 dólares, aqui está por 110,00 reais.