Casal del Ronco - Riserva Especiale - Itália

Friuli DOC. 2003.
Tinto. Cabernet Sauvignon.

Esse é um vinho que passou do ponto. Deveria ter sido consumido 2 a 3 anos atrás. No seu auge, deve ter sido um vinho interessante.

O aroma está típico de vinho velho, com amadeirado envelhecido e fumo de corda.

Na boca, a acidez está acentuada e é sua característica mais marcante, os taninos estão presentes, mas tem amargor acentuado, sem equilíbrio. Com corpo mediano, e com certeza, quando mais jovem era mais encorpado. Boa e longa persistência.

Compramos no Supermercado Tetra de Extrema.

Monte Fuscaz - Alentejo - Portugal

2010.
Tinto.

O vinho melhorou bastante de um dia para o outro, dentro da garrafa, sem rolha, em cima da mesa.
Ao abrí-lo, havia um acentuado amargor no paladar e o retrogosto estava com frutado enjoativo. O aroma apresentava-se discreto.
Após o descanso, tornou-se mais agradável ao paladar, mantendo boa acidez e taninos. O aroma manteve-se discreto.

Cassal de Ronco - Bianco - Itália

2007.
Branco
O vinho está passado. Estava em promoçāo, mas nāo está mais em condições de ser comercializado.
Amarelo ouro, denotando envelhecimento excessivo, aroma discreto, típico de branco velho lembrando mineral e fermentado. Na boca a acidez já esta decadente, tem corpo mediano e final um pouco desagradável.
Foi tomado acompanhando um Peixe com Cogumelo Rosa, com arroz e creme de milho. Nāo chegou a prejudicar o prato, mas o prato estava divino e merecia um vinho melhor.

Familiar - Douro - Portugal

Tinto.
Sem safra.
Depois de um longo período retomamos as atividades do Blogue Vivinhos, já antevendo mais algumas bebedeiras. Em breve ilustraremos o motivo da nossa ausência com algumas receitas e harmonizações.

E já retomamos as atividades com um vinho ruim,o que vem a calhar com o espírito do blogue que, essencialmente, é evitar as compras ruins, tanto para nós, quanto para os outros.

Este vinho é bem meia boca, ou melhor, um quarto de boca. O aroma frutado, com um toque vegetal e bem alcoólico. Na boca é enjoativo, com pouco tanino, acidez correta e algum residual de açúcar.

Um vinho cansativo, que não repetiremos.

Saint Lambert - Cabernet / Sangiovese - Argentina

2009.
Tinto.

Um vinho de baixo custo, e baixa qualidade, no aroma chega a lembrar vinho feito de uvas não viníferas, e no paladar também.

Aroma frutado, lembrando suco de uva e com um toque herbáceo. Na boca tem acidez acentuada, poucos taninos e final com amargor bem perceptível. Tem corpo mediano e um final de boca cansativo.

Casa Geraldo - Brasil

Tinto, Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat.

Aroma com leve frutado e retro-gosto também frutado, um pouco enjoativo. Tem bastante ameixa no retro-gosto.

Na boca tem um pouco de acidez e taninos, mas não é equilibrado.

Pelo preço, achei um vinho razoável.

Sobre a safra... na garrafa está escrito "premium"... Um outro detalhe do rótulo é o "tinto meio seco" e para a felicidade da nação (ou não), ele não tem residual de açúcar, nem é adocicado!

Dueto Casa Valduga - Pinot Noir e Shiraz - Brasil

2010.
Tinto.

O Brasil faz ótimos vinhos. Este não é um exemplar desta categoria. Frutado demais, desequilibrado, desagradável e cansativo. A Casa Valduga poderia dar uma caprichada melhor nesta linha, mesmo que seja para atender paladares pouco exigentes.

Aroma frutado, herbáceo, um pouco desagradável. Na boca é muito ácido, com poucos taninos e muito frutado, com retrogosto também bastante frutado. Desequilibrado. Pouco corpo, amargo.

Bacio Della Luna - Frisante - Itália

Branco.

Êita vinhozinho bem meia boca esse. Enjoativo e doce. Por ser "docinho" talvez possa ser apreciado por aqueles que só costumam tomar vinho em festas juninas, com maçãs boiando. Não tem boa qualidade, mas não é intragável.

Aroma frutado e doce, lembrando pessêgo, uvas cristalizadas e mel. Na boca é adocicado, sem acidez e chato.

Huelken - Merlot - Chile

2004.
Tinto.

Vinho pouco aromático, mas com álcool bem presente e metálico. Levemente frutado, abrindo um pouco de cassis.

Na boca é alcoólico, tem taninos discretos, pouca acidez e não tem muito equilíbrio.

Um merlot sem tipicidade. Não gostamos.

Emilio Brandi - Merlot - Argentina

2005. Mendoza.

Rubi com reflexos code tijolo, com aroma discreto, vínico, levemente alcoólico e herbáceo. Na boca é pouco tânico, acidez presente mas bem discreta, final mediano e bom corpo.

Foi comprado em Extrema/MG e está tanto envelhecido, talvez por mal armazenagem.

Ribeiro Neto - Portugal

Tinto.

Este vinho não compraremos novamente e não recomendamos. É cansativo demais, sem nenhum destaque e com alguns defeitos. É claro que alguns podem gostar, principalmente quem não está muito acostumado a tomar vinhos mais tânicos.

Aroma muito frutado, com uma baunilha levemente enjoativa. Na bca é magro, aguado, com boa acidez mas poucos taninos. É bem cansativo, com final bastante frutado.

Medrano - Chardonnay - Argentina

Mendoza. 2009.
Branco.

Este não é um vinho muito interessante. Não é um vinho ruim, mas em sua faixa de preços existem vinhos melhores. Foi comprado por R$ 25 no Pão de Açúcar. Creio que não repetiria esta compra não.

Branco palha, aroma bastante cítrico com toque de limão, abacaxi. Na boca tem acidez acentuada, e o álcool é bem perceptível. É um vinho bem magro, bem frutado, um pouco maçante e com algum amargor pouco agradável, mas na boca tem uma persistência média e retrogosto marcante.

Aurora Varietal - Cabernet Sauvignon - Brasil

2008.
Tinto.

Tem aroma de suco de uva. Para vinhos de valor parecido, esse exemplar é superado por outros, como por exemplo, os varietais da Salton.

Na boca, ele é mediano, mas seu aroma deixa muito a desejar. Os vinhos millésimes e reservas da vínicola, tem bons preços e são bem superiores, apresentando melhor custo-benefício, mesmo sendo de um preço um pouco maior.

La Consulta - Malbec - Argentina

Mendoza, 2009.

Tinto.

Vinho bem cotidiano, sem acidez, sem taninos.

O aroma melhora um pouco ao decantar, mas é bem vínico, sem nada especial.

Select Pampas del Sur - Argentina

Mendoza, 2009.
Tinto, Shiraz e Malbec.

Vinho que perdeu bastante pontos no aroma, boca e vinificação.

É feito com 50% Shiraz e 50% Malbec.

Aroma frutado e baunilha, mas sem algo especial. Na boca falta ácido e taninos, sobra álcool e final não agradável.

Não compraríamos novamente.

Pequenas Partilhas - Cabernet Franc - Brasil

2008.
Tinto.

Um vinho bem mediano, com alguns defeitos.

Sua cor é rubi, com um pouco de reflexos violáceos, transparente e brilhante.

O aroma é frutado, com um pouco de tostado e notas de baunilha. Um aroma bem simples e não tão intenso.

Falta tanino e um pouco de acidez. É pouco encorpado.

Corvo - Rosé - Itália

2006.

Não compre, não vale o preço. É um vinho sem graça, que falta acidez, com aroma discreto de frutas vermelhas e gosto amargo de engaço no final de boca.

Não sei, mas suponho ser um vinho feito por sangria, ou seja, foi retirado do mosto tinto para que o resto resultasse em um vinho mais concentrado e encorpado. Se for isso, é um subproduto do vinho tinto. É o tipo de vinho que colabora para a má fama dos rosados.

Riesling – Carrefour – Brasil

Bento Gonçalves, 2008.
Branco.

Branco palha com aroma de frutas cítricas discreto. Tem acidez interessante, com gosto de engaço, é um tanto chato e cansativo na boca.

Um vinho magro e ligeiro, que é melhor tomar bem gelado, já que não tem muito aroma e que o gosto amargo do engaço é bem perceptível.

É produzido e engarrafado pela Salton. Custa R$ 7,50, faixa de preço frequentada por vinhos beeem piores.

StellCape - África do Sul

2009.
Tinto, Shiraz, Merlot, Cabernet Sauvignon.

É um vinho que qualidade mediana, agradável, encontrado no Carrefour por R$ 33. Por uma faixa de preço menor é possível levar italianos e portugueses com qualidade semelhante ou superior. Aliás, na mesma faixa de preço no mesmo supermercado o Beaujolais é uma compra melhor.

Rubi, aroma alcoólico, onde nota-se cereja, pimentão e especiarias. Na boca muito álcool, pouco tanino, pouca acidez e leve amargor, ou seja não é um vinho que podemos chamar de equilibrado. Corpo mediano e persistência mediana.

Casal Mendes - Rosé - Portugal

Sangalhos.

Um vinho simples, interessante, mas um pouco cansativo. Rose claro, produz uma leve espuma quando vertido na taça, mas não chega a ser um vinho frisante.

O aroma é intrigante e evoca diversas sensações, predominando as frutas vermelhas, dentre as quais associamos à goiaba, morango, romã, maçã, sendo estas duas últimas presentes no retrogosto, que é intenso. Tem um pouco de aroma de gás de isqueiro.

Na boca poderia ter um pouco mais de acidez, mas mesmo assim é razoável. Tem um final mediano e um pouco de amargor.

O produtor é Aliança, que produzem vinhos de diversas regiões de Portugal. Costumamos gostar dos vinhos produzidos por eles, que costumam ser simples mas corretos.