Mostrando postagens com marcador #. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #. Mostrar todas as postagens

domingo, junho 05, 2011

Faroni Lopez - Brasil


Bordô.
Tinto seco.

Para comemorar o início do mês de Junho, o das festas juninas, estamos preparando um vinho quente e o dessa postagem faz parte dos ingredientes.

Como pessoas curiosas e corajosas, precisamos experimentá-lo antes de misturá-lo ao gengibre, maçã, açúcar e canela: sua cor é violeta e o aroma é de uva, com um pesado toque frutado. Parece que você está tomando suco de uva sem açúcar.

Indicamos... para a receita de vinho quente!

sábado, junho 04, 2011

Canção Suave - Brasil


Serra Gaúcha. Sem safra.
Tinto.

Resolvemos tomar vinho quente, e quem conhece da arte sabe que o vinho adequado para a empreitada é o suave de uvas americanas. Escolhemos o Canção, não exatamente por suas qualidades enogastronômicas, mas sim pelo preço.

Claro que não perderíamos a oportunidade de degustá-lo "in natura" e postar a experiência.

Sua cor é rubi claro com reflexos violáceos, brilhante e translúcido. Bem bonito, para ser sincero. A cor até lembra um Borgonha! Mas só a cor.

Ao primeiro contato olfativo sua alma se revela: "cheiro" de uva de mesa, tipo Niagara ou Isabel. Na boca é bem docinho, chega até doer o canto da boca e arrepiar os pelos que ainda não nasceram.

Taninos? Pra quê taninos? Só para "amarrar" a boca? Não, de jeito nenhum, tem que ser suave para dar um bom vinho quente. Acidez? Não, quem quer acidez toma suco de limão sem açúcar, não vinho...

Bem, podemos dizer que o vinho melhorou bastante acompanhado por uma rosquinha bem doce... mas bem doce mesmo...

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Peterlongo - Tannat - Brasil



2000.
Tinto.

Enfim, não é bom!

Acidez, não tem. Taninos, tem um pouco. Álcool, um pouquinho (11,5%). Achei melhor que o Catafesta, pelo menos não é doce. Tem um final de suco de uva.

Aroma, de uva.

Quanto ao ano, é bem perceptível por ser turvo e opaco.

Para ser tomado em companhia da fauna e flora!

segunda-feira, janeiro 03, 2011

Gaião - Alentejo - Portugal

Eca, ruim para dedéu. Não compre. Ácido, amargo e sem taninos, com aroma alcoólico e frutado. Este é um vinho que demanda muito esforço para tomar a garrafa inteira. Aliás, abrimos esta garrafa para tomar sem comida e não conseguimos tomar a garrafa inteira.

domingo, dezembro 05, 2010

Chalise Seco - Uvas Americanas - Brasil

Feito pela Salton, sem safra.

Bem, podemos dizer que este vinho é "honesto", pois já apresenta no rótulo que não é feito de uvas viníferas européias, mas sim de uvas americanas, além de não ser um vinho chaptalizado, já que não tem nenhum residual de açúcar e não consta açúcar no rótulo.

A cor é rubi translúcido e brilhante. O aroma é vínico, de suco de uva com um leve toque herbáceo. Na boca é bastante amargo, um tanto desagradável, com acidez acentuada e quase nada de taninos. Tem corpo mediano para leve, um final mediano mas não tão agradável pelo seu amargor, e não é um vinho equilibrado, e como pode-se presumir não é muito fino.

Por R$ 5 talvez não se ache vinho melhor. Na nossa opinião os vinhos "macios" de uvas viníferas européias brasileiros, chilenos ou argentinos que podem ser encontrados por R$ 7 são mais cansativos, com o seu paladar irritantemente frutado, sem acidez, sem taninos, com açúcar residual e aquele enjoativo aroma de baunilha.

Mas é um vinho de uvas americanas e tem aquele aroma e sabor característicos, que é intolerável para muitos enófilos.

terça-feira, novembro 09, 2010

Bodega Privada - Merlot - Argentina


2008.
Tinto.

Se você não tem esse vinho na adega, você é um sortudo! Se você tem: não abra, não tome, não dê de presente. Parabéns, você tem um mico na mão.

A garrafa é bonita, mas não se deixe enganar. Foram raras as vezes que não tomamos um vinho inteiro, esse exemplar aumentou essa conta hoje!

Compramos por 13 reais no Walmart. Seu aroma não é agradável, tem um lácteo muito forte e é alcoólico. Na boca é magro, amargo, sem taninos e retrogosto desagradável.

domingo, setembro 05, 2010

Catafesta - Brasil

Rio Grande do Sul.

Catafesta é um ícone da vinicultura moderna brasileira. Poucos enófilos tem acesso a este vinho, principalmente por falta de coragem.

Nós tivemos este privilégio na Festa do Morango de Brazlândia - DF. Estávamos andando pela festa e vimos suco de uva remexendo na refresqueira, impelidos pela sede e umidade do ar em 12% resolvemos tomar. Pedimos um copo (R$ 2) e fomos surpreendidos pela pergunta: "suco ou vinho?".

Como assim "suco ou vinho"? Vimos o suco remexendo em duas refresqueiras, mas não: uma era de vinho, remexido constantemente pelas pás. Olhamos um para a cara do outro, como que já antevendo a resposta mútua revelada pelo sorriso no canto da boca e respondemos em uníssono: VINHO.

Era a nossa gloriosa oportunidade de tomar um legítimo Catafesta, daqueles que sempre vemos no supermercado e nunca compramos. Avaliamos sem poder girar o vinho no copo de plástico, pois foi servido até a borda e concluímos: como vinho é um bom suco de uva...

Servido bem geladinho, como estava, foi bem agradável, desceu como um suco docinho. Claro que não tinha taninos e não apresentava uma acidez perceptível, e o álcool ressaltou no paladar, lembrando os gloriosos tempos de faculdade.

Rasgamos nossos diplomas da ABS se este vinho for feito de uvas viníferas. Se você estiver pensando em comprar um destes no supermercado, junte mais uns tostões que você gastaria no torresminho para comprar um Almadén ou um Salton.

Se mesmo assim você preferir o Catafesta saiba: é vocação. E curta até o fim.

O vinho enaltece o homem, enobrece o homem, engrandece o homem

segunda-feira, agosto 30, 2010

Club des Sommeliers - Sauvignon Blanc - Chile

2010.
Branco.

Consideramos um vinho enjoativo, com acidez excessiva. Tem tanto maracujá no aroma e no retrogosto, que desconfiamos de ter sido produzido pela Maguary.

Não concordamos com algumas coisas do contra-rótulo, como cor amarelo ouro leve. Para nós, a cor é branco palha. Também não achamos aromas de pêssego e ananás, mas concordamos com maracujá e notas de mel.

Não tomamos a garrafa inteira, resolvemos guardar para cozinhar.

quarta-feira, agosto 18, 2010

Concha y Toro - Cabernet Sauvignon - Chile

Sem safra.

Um vinho de qualidade... ruim: chato, cansativo e transforma o ato de tomar uma garrafa inteira em uma árdua tarefa, vencida apenas pela extrema força de vontade de ingerir alguma quantidade de álcool. Ao menos nisso ele é eficaz, pois tem 13,6%.

Aroma enjoativo de baunilha, frutado e alcoólico. Na boca é alcoólico, "macio" - quase sem taninos - com residual de açúcar e acidez razoável. Tem persistência média, mas a sensação é desagradável. Imaginar que desta mesma vinícola podem sair bons vinhos é um exercício para a criatividade.

Dá até para imaginar os funcionários despejando sacos e mais sacos de serragem dentro dos imensos tonéis de aço para garantir esta "qualidade" constante. "Sem querer" eles devem deixar cair alguns vidrinhos de baunilha também.

Mas é um vinho didático, pois nos faz lembrar que em eras remotas gostávamos de vinhos assim, e também para mostrar aos iniciantes que nem todo vinho tinto "amarra" a boca.

Altamente recomendado para presentear a sogra.