Monte Mayor Crianza - Utiel-Requena - Espanha

2009.
Tinto. Tempranillo, Granacha.

Um vinho com custo benefício muito bom. Feito para ser tomado com pratos leves e em momentos descompromissados.

Aroma generoso, bastante vegetal, mentolado, frutas vermelhas, com um leve toque de defumado, mas bem pouco.

Na boca é um vinho com acidez acentuada, taninos bem presentes, sem exageros, final levemente amargo, e com álcool  perceptível e um tanto destacado. Tem boa persistência e é equilibrado, com retrogosto mediano.

Chateau Ksara - Cuvée de Printemps - Libano

Tinto. Gamay e Tempranillo.
2010.

O Chateu Ksara é uma ótima vinícola libanesa, que faz vinhos de boa qualidade. Este tem ótima acidez e é bom para acompanhar massas com molho de tomate e carnes grelhadas.

É um vinho rubi claro, límpido e translúcido. Aromas frutados, lembrando goiaba madura, com toque floral e especiarias, mas com álcool bem perceptível.

Na boca é um vinho de corpo leve, taninos destacados, acidez acentuada e com leve amargor. É um vinho bastante fino, equilibrado, com boa persistência e final agradável, mas percebe-se o álcool na boca também.

Boa opção na Empório Europa, Bragança Paulista.

Pata Negra - Valdepeñas - Espanha

2009.
Tinto.

Aroma discreto, mentolado, levemente amadeirado e frutado.

É um vinho de corpo leve, com sensaçāo quase frisante, taninos medianos mas bem perceptíveis, acidez acentuada. Tem persistência mediana, e é  equilibrado.

É um tempranillo um pouco atípico, pela leveza e falta de aroma, e deixa um pouco a desejar, mas nāo é ruim.

Monasterio de Tentudia - Tempranillo - Espanha

2008.
Tinto.

Aroma complexo, de frutas vermelhas, metálico e herbáceo. Na boca é um vinho agradável, de corpo mediano a encorpado, taninos bem presentes e  acidez correta. É um vinho bastante equilibrado, bem fino com persistência razoavelmente longa.

É um vinho bem interessante, versátil, que pode acompanhar diversos pratos, principalmente carnes e massas. Recomendado.

Santa Julia - Tempranillo / Malbec - Argentina

2006.
Tinto.

Aroma de vinho envelhecido, um tanto alcoólico, ameixa, amadeirado, defumado. Na boca tem corpo leve, acidez acentuada, poucos taninos, amargor  final. Tem boa persistência e bom equilíbrio.

É um vinho interessante, leve, mas pede uma comida para acompanhar.

Benjamin Nieto Senetiner - Tempranillo - Argentina

2010. Mendoza.
Tinto.

Achamos a receita para melhorar qualquer vinho: é só tomar uma semana inteira vinho de garrafão, que qualquer mera garrafa de vinho de vitis vinífera se torna um néctar dos deuses.

Este foi bastante melhorado pela experiência. Nunca gostamos muito deste tal Benjamin, e ele continua meia boca em nossa opinião, mas foi gostoso tomá-lo.

Cor rubi escura, com reflexos violáceos, aroma frutado, com um toque adocicado de coco e chocolate. Suspeitamos deste aroma, pois este vinho não teve tempo de amadurecer em barricas de carvalho. Como surgiu o aroma de coco e chocolate? Será que jogaram alguns Prestígios dentro?

Na boca é tem corpo de leve a mediano, acidez correta, taninos presentes, amargor destacado e álcool bem perceptível.  É um vinho defeituoso na boca, pelo amargor e pelo álcool, mas não chega a ser desagradável em demasia.

Bem,

Pata Negra Oro - Tempranillo - Espanha

Valdepeñas. 2008.
Tinto.

É um vinho é interessante e barato. É uma ótima dica para quem gosta de vinhos mais tânicos. Para os paladares menos acostumados este vinho pode ser um pouco agressivo. Fica melhor se for tomado acompanhando comidas mais fortes.

O aroma é de frutas vermelhas com um fundo mentolado, sem álcool muito destacado, mas presente. Na boca é que o vinho se destaca, com corpo mediano, taninos firmes e boa acidez. Tem um final prolongado com um toque amargor agradável.

Nós gostamos do vinho, apesar de não ter muitos destaques, não tem defeitos e apresenta uma personalidade interessante para um vinho barato.

Angaro - Cabernet Sauvignon / Tempranillo - Argentina

Mendoza. 2009.
Tinto.

O que fazer para tomar um vinho tinto na sua temperatura indicada (16 a 18ºC), quando a temperatura ambiente está em 12ºC? Quem tiver uma boa dica, por favor nos diga.

Este vinho é agradável, com aroma discreto porém perceptível, frutado e com um frescor mentolado e um toque adocicado. Na boca tem acidez agradável, poucos  taninos, mas presentes, e uma persistência mediana. Tem álcool perceptível no retrogosto e um final suavemente amargo.

Para um vinho básico pode-se dizer que é bem feito, sem defeitos gritantes e sem qualidades estonteantes. Repetiríamos a compra. É um vinho adequado para acompanhar um jantar cotidiano, no qual o vinho é um mero coadjuvante. Este acompanhou bem arroz, feijão, lingüiça e shimeji na manteiga.

Torres Coronas - Tempranillo - Espanha

Catalunya. 2006 

Tinto. 

Um bom vinho, mas sem nenhum destaque, que apresenta ao nariz notas frutas, vegetais e um leve toque de couro, com álcool perceptível que dá uma sensação picante. Na boca os taninos estão bem presentes, tem boa acidez, leve amargor e um final de médio para longo.

É um vinho é bem feito, que melhora com um tempo no decantador e ainda pode envelhecer alguns anos. É bom para ser tomado acompanhando uma comida, para descansar o paladar entre os goles. Este exemplar foi comprado no Mercado Municipal de São Paulo por R$ 60.

Condado de Oriza Crianza - Ribera del Duero - Espanha

2004.

Tinto, Tempranillo.

De fato os espanhóis estão fazendo vinhos cada vez melhores, e este exemplar justifica porque Ribera del Duero está na moda. É um vinho muito interessante que vale a compra, mesmo com o preço salgado de R$ 80 na Vintage / Brasília.

Um vinho jovem, com condição de envelhecer bastante ainda, de 5 anos em diante. Muito bem feito, com aroma vínico generoso: vegetal, mentolado, com um toque de tabaco. Bastante equilibrado, bem tânico, muito persistente.

O Crianza passa 12 meses em carvalho e um ano em garrafa antes de ser comercializado. É interessante como os vinhos barricados espanhóis envelhecem bem, e permanecem extremamente jovens com 6 ou 7 anos de idade.

Affeto - Tempranillo e Touriga - Brasil

2009.
Tinto.

Falta acidez e taninos, sobra álcool.

Aroma vínico, mas ao decantar, percebe-se um pouco de defumado (característico da Touriga).

Seu produtor é a Miolo.

El Albar - Toro - Espanha

2006.
Tinto, Tempranillo.

Rubi escuro, brilhante. Aroma de especiarias, frutas vermelhas, compota, couro, menta, cânfora e com álcool perceptível, mas não exagerado.

Na boca é picante, com taninos firmes, amplo e com bom corpo. É harmônico, tem final prolongado e agradável. um vinho excelente.

Muito jovem, envelhece bem por mais alguns bons anos.

Conde de los Andes - Rioja Reserva - Espanha

Rioja, 2004.
Tinto, Tempranillo.

Foi uma degustação às cegas para Anny, e confundiu. No início, muito frio e com pouco tempo de decantador, o vinho não apareceu e se assemelhava a um vinho mediano no estilo novo mundo. Com o tempo decantou, esquentou e abriu, revelando-se um bom vinho mais ao estilo do velho mundo.

No início muita fruta e álcool, com aromas mais simples e muito tânico, quando foi abrindo os aromas complexos surgiram e o vinho melhorou muito na boca.

No nariz tem madeira, frutas vermelhas, e vegetal e álcool bem presente. Na boca tem bastante taninos e ótima acidez. É persistente, longo, corpo mediano.

Tomá-lo agora foi um infanticídio. Apesar de ser 2004, está jovem demais e precisa de mais uns 5 anos na garrafa para ficar no ponto. Com 15 anos ou mais é provável que este vinho ainda esteja no auge.

Fincas Privadas - Tempranillo - Argentina

Mendoza.

Tinto.

Um vinho com muito boa qualidade dentro da sua faixa de preço: R$ 15, no Carrefour. Voltaremos a comprá-lo. Este vinho precisa de decantador, pois seu aroma é muito tímido no início e abre mais depois de uns 30 minutos.

Mas não espere aromas especiais, pois são bem simples, mas agradáveis. Identificamos frutas vermelhas e um pouco de vegetal fresco. Na boca tem acidez interessante, pouco tanino, leve amargor e corpo mediano, com final ligeiro.

Para acompanhar a comida no dia a dia é uma ótima opção por ser barato e bem razoável.

Señorio de los Llanos – Reserva – Espanha

Valdepeñas, 2005.
Tinto, Tempranillo.

Sua cor é púrpura.

Seu aroma é vegetal, herbáceo e tem madeira.

Seu paladar apresenta bons taninos, é seco, ácido, muito fino e longo.

Da Adega do Vinho, Sudoeste. Bom custo benefício, vale a pena experimentar!!!

Castillo de Montearagón Reserva - Espanha

2003.
Tinto, Tempranillo, Garnacha, Carignan / Cariñena.

Sua cor rubi intensa, translúcida e brilhante surpreendeu por ser um vinho de 7 anos. Achamos que pode ficar armazenado mais uns 2.

Na boa é bem equilibrado, com taninos presentes e suaves, acidez no ponto.

Seu aroma é basicamente amadeirado.

Gostamos do vinho, um bom custo benefício.

Fortaleza do Seival - Tempranillo - Brasil

Miolo, Rio Grande do Sul, 2008.

Tinto.

Um vinho bem razoável para sua faixa de preço. Cor púrpura, com aromas de baunilha e frutas roxas, um pouco de tostado. No nariz é um tanto alcoólico. Na boca é equilibrado, levemente amargo e um tanto tânico. Um vinho bem jovem.

Não é um vinho sem defeitos, o que coloca alguns vinhos da sua faixa de preço à sua frente, mas de fato é um vinho agradável e bem feito, bom para tomar em situações descontraídas, como neste domingão, que reunimos família e amigos em casa.

Les Terroirs - Domaine Wardy - Líbano

Vale Bekka, 2004.

Tinto, Cabernet Sauvignon, Syrah, Merlot, Cinsault, Tempranillo.

Brilhante, aroma finíssimo, na boca harmônico e muito persistente. É bom vinho assim, né? Pois é, o Líbano tem vinhos fantásticos.

No aroma tem frutas escuras maduras, cereja, ameixa, herbáceo, madeira e tostado. No nariz é um pouquinho alcoólico, mas não atrapalha. Na boca tem taninos e acidez no ponto, um delicioso amargor e um belo final.

Compramos no Mercado Municipal de SP por R$ 40. Vale muito a pena.

Conde de Valdemar Reserva - Tinto - Espanha

Rioja, 2002.

Tinto, Tempranillo e Mazuela.

Uau! Que vinho! Gostamos muito!

Pelo google, tem mais ou menos 90% de Tempranillo e 10% de Mazuela.

Por nós, tem um aroma fantástico de defumado, madeira, herbáceo e um pouco de amêndoa. Com retro-gosto de madeira.

Sua boca é uma delícia: a acidez no ponto, equilibrado, persistente. Está no auge.

Deixou aquela vontade de tomar de novo!

Santa Julia Reserva - Tempranillo - Argentina

Mendoza, 2008.

Tinto.

O excesso de álcool no aroma e na boca é seu defeito. Tem 13,5 graus.

Tivemos divergência de opinião em relação aos taninos: achei mais equilibrado e o Edi achou que estava a mais... Combinamos em relação a estar muito jovem. Vinho bem vinificado.

Aroma com ameixa, chocolate e madeira.