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segunda-feira, janeiro 10, 2011

La Celia Elite - Malbec e Petit Verdot - Argentina


2006.
Tinto.

Tomamos este vinho na véspera do Ano Novo e foi uma surpresa interessante. É um vinho bastante estruturado, encorpado e com personalidade marcante. Está jovem ainda, mas já está valendo a pena. É um vinho acima de R$ 60, mas não deixa a desejar.

De cor púrpura, com aroma de ameixa, frutado e leve amadeirado, com toque de fumo de corda. Estruturado, bem tânico e com boa acidez. Bom corpo e bastante persistente. Pode envelhecer mais uns 3 anos, mas também já está bom para ser tomado agora.

É indicado para acompanhar comida, de preferência um prato marcante, acompanhado de carne vermelha.

terça-feira, dezembro 21, 2010

Wirra Wirra Scrub Rise - Austrália


2009.
Tinto. Shiraz, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot.

Esse foi tomado sobrevoando a Austrália, num daqueles Quantas que pegam fogo, mas desta vez não pegou. Na dúvida eu pedi um vinho, mesmo sendo pago, pois se tiver que morrer pelo menos que esteja breaco.

A comida era sofrível, mas o vinho melhorou a empreitada. Foi acompanhado de aroz e carneiro com molho, e manipulado com destreza. O pior de se tomar o vinho no avião e tomá-lo como se fosse o Horácio, com as mãozinhas na frente da barriga, senão o cotovelo entra nas costelas do vizinho.

De cor púrpura com aroma de frutas vermelhas, herbáceo, leve toque de especiarias e álcool bem presente. O ácool se faz sentir na boca também, mas tem boa acidez, amargor perceptível e taninos leves, mas presentes. Tem persistência mediana e bom corpo, com bastante fruta no retrogosto, mas muito alcoólico.

sábado, novembro 27, 2010

Bueno - Brasil

Rio Grande do Sul, 2008.
Tinto. Cabernet Sauvignon, Merlot e Petit Verdot.

O vinho é como Galvão Bueno narrando esportes: de personalidade forte, mas chato.

Este vinho está muito jovem para julgá-lo, seria melhor esperar uns 3 anos para dizer algo. Neste momento está desagradável e seu preço é um tanto salgado pela qualidade apresentada.

Rubi intenso com aromas de frutas vermalhas, amargo de cassis e compota. Muito tânico, com amargor bem perceptível, e álcool bem presente. Está um pouco cansativo no paladar.

segunda-feira, agosto 30, 2010

Degustação com Mauro Von Siebenthal

Na quarta passada, dia 25, tive a fantástica experiência de degustar os vinhos da Von Siebenthal juntamente com a pessoa que os faz: o enólogo e vinicultor Mauro.

O enólogo fala de seus vinhos como um pai e uma mãe fala de seus filhos e os vinhos da Von Siebenthal realmente são únicos. Um belo trabalho!

Começamos degustando o Parcela 7, de cor rubi intenso, inspirado em Bordeaux, um corte de Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Petit Verdot. Com álcool presente, pede decantador. Aroma levemente frutado, com retro-gosto e notas amendoadas, abre para ameixa e caramelo. Paladar harmônico e persistente.

Em seguida, degustamos o Carmenere 2007, também rubi intenso, com aroma mais frutado, notas de baunilha, adocicado e amargo, com retro-gosto de terra. Corpo mediano, não é monovarietal, ele tem 15% de Cabernet Sauvignon.

Seguimos degustando o Carabantes que já havíamos tomado e adorado. Um vinho floral e delicado, diferente dos Shiraz australianos. Também é um varietal.

O Montelig é um blended de Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Carmenere. Precisa decantá-lo. Tem aroma intenso de frutas, caramelo, avelã, amadeirado. Com taninos muito finos e harmônico no paladar.

O Toknar é um monovarietal de Petit Verdot. Aroma de couro, intenso, precisa de decantador. Com notas de cascalho. Acidez e taninos muito finos. O nome Toknar é indígena e significa pedra. A encosta rochosa de suas parreiras inspirou seu nome.

terça-feira, julho 06, 2010

Trapiche Broquel - Petit Verdot - Argentina



Mendoza, 2006.
Tinto.

A Petit Verdot entra no corte dos vinhos Bordeaux e era bem utilizada antes do ataque da praga filoxera no século XIX. Hoje, ela foi substituída pela Merlot, mas ainda é utilizada. Os vinhos varietais com a Petit Verdot são atrativos e estão sendo bem procurados.

Achamos que faltou um pouco de ácido no paladar e seu aroma é tímido, mas é um vinho bem vinificado.

Compramos na Adega do Vinho, Sudoeste.

sexta-feira, maio 28, 2010

Langhorne Crossing - Austrália

2006.
Tinto, Cabernet Sauvignon, Malbec, Shiraz, Petit Verdot.

No contra-rótulo diz para degustar com 2-3 anos, mas tomamos com 4 e gostamos!

Seu aroma tem groselha, madeira e ameixa. No começo estava bem alcoólico (14%). Usamos decanter.

Achamos equilibrado na boca, com boa acidez e taninos. Também achamos uma boa compra de supermercado: no Carrefour, faixa de 30 reais!

Curiosidade: a rolha é de rosca, mas é fácil abrir.