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sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Arte e Vinho - Nova loja de vinhos no Jardim Botânico


Quem mora no Jardim Botânico em Brasília já tem uma boa loja de vinhos perto de casa. Trata-se da Arte e Vinho, uma pequena loja, mas com uma ótima selação de vinhos e com uma proposta interessante: trabalhar com vinhos que apresentem boa relação custo benefício.

Os donos Marcelo e Zuka são muito simpáticos e atenciosos, e o bom atendimento faz a pessoa se sentir em casa logo na primeira visita. A loja trabalha principalmente com os vinhos da World Wine que, até onde sei, ainda não tinha representante em Brasília.

Um detalhe muito interessante da loja, que demonstra o quanto os proprietários conhecem da arte do vinho: o bloquinho de notas para anotar os pedidos não tem estampado "lista de pedidos", mas sim "lista de desejos". Só entende quem namora...

Na foto abaixo estão algumas das melhores dicas da loja, selecionada pelo Marcelo:



Não deixe de conferir. A Arte e Vinho fica na quadra comercial do Big Box, na subida para o Jardim Botânico. A loja fica no bloco ao lado do Big Box, no fundo.


quinta-feira, dezembro 23, 2010

Dicas de vinhos para o Natal e para o Ano Novo

Na tradicional festa de Natal ou Ano Novo nada melhor do que vinho para agradar os convidados. O vinho deixa a sogra mais legal, o cunhado menos pentelho e o penetra mais à vontade. Mas a escolha errada pode naufragar a empreitada.

Não dispense os espumantes, são obrigatórios nestas ocasiões. Recomendamos os brasileiros na faixa de R$ 20, que dão muito bem conta do recado. Compre alguns Brut e alguns Demi-Sec, para agradar a todos os paladares. Tenha um Porto, um Madeira ou um vinho de sobremesa para o final... ou o começo do novo dia! Esta é a parte fácil.

A parte mais difícil é agradar os paladares com os outros vinhos. Primeiro deve se perguntar: para quem serão servidos, para pessoas que estão acostumadas a tomar vinhos, ou para pessoas que não costumam tomar vinhos?

Se for um público amplo e eclético é mais fácil, atire para todos os lados que acertará diversos patos e todos os gostos.  Calcule 2 vinhos para cada 3 pessoas que não tem erro: alguns ficarão bêbados, outros sóbrios e não faltarão vinhos. Se você tem medo de faltar, deixe alguns espumantes na manga.

Esqueça um pouco da harmonização, pois as mesas de fim de ano costumam ser fartas e com diversas opções, logo haverá harmonização para tudo.

Se for um público acostumado a tomar vinhos, veja este link e procure os vinhos que caibam no seu bolso: http://vivinhos.blogspot.com/search/label/****

Se não são acostumados, sugerimos alguns brancos mais fáceis, como Moscatel, ou Chenin Blanc ou Torrontés, e tintos medianos (3 estrelas no blog) porque são mais fáceis ao paladar. Também não é uma atitude genial gastar as burras e não agradar a ninguém, então prefira os vinhos mais fáceis e mais acessíveis.

Vinhos excelentes apresentam aromas fantásticos e bom corpo, mas são rascantes para quem não está acostumado a tomar vinho, aí pode rolar o mico! Apresenta-se um grande vinho e os convidados não gostam, abrem aquele sorriso amarelo, e o mais "entendido em vinhos" pode soltar uma pérola do tipo: "ah, o vinho é bom né... mas não tem um Concha & Toro Reservado não?".

Para que isso não aconteça, prefira os vinhos mais simples. O gosto comum está mais para os vinhos *** (3 estrelas): http://vivinhos.blogspot.com/search/label/***

Agora se você quiser apresentar um vinho especial, compre um Borgonha. Qualquer um será bom, e você consegue encontrar alguns por R$70.

Mas se a sua preocupação for qualquer uma, menos dinheiro, entre em uma boa loja e diga para o vendedor: "Estou procurando vinhos na faixa de 150, 200 reais." Você voltará pra casa repleto de vinhos fantásticos e com a conta bancária mais magra. Mas cuidado, este hábito pode dar tanta dor de cabeça quanto um autêntico Chapinha.

Desejamo-lhes um feliz Natal, um Ano Novo maravilhoso e que o Papai Noel lhes traga algumas Pantufas de Jaca de presente.

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Dica p/ os Brasilienses fãs do Salentein

A Salentein é uma das melhores vinícolas da Argentina, em nossa opinião. Todos seus vinhos são bons... e caros. Para quem é fã dos vinho Salentein fica uma dica: neste final de ano dá para comprá-los com 15% de desconto na Zahil de Brasília.

Para quem quer tomar um vinho de qualidade mas não tem muita coragem de pagar mais caro, esta é uma chance. Indicamos, nesta ordem: Merlot, Chardonnay e Pinot Noir. Estão em torno de R$ 55, e valem mais do que isso.

segunda-feira, novembro 08, 2010

Malandra = Marson (Tinto) + Alandra (Branco)

Fizemos uma experiência de corte caseiro de um tinto com um branco, e foi muito interessante. Testamos diversas composições, predominantemente branco, tinto, rosé, e comparamos com as versões originais.

A melhor das experiências foi a versão com 90% tinto nacional Marson Vale da Ferradura Cabernet Sauvignon e 10% branco português Alandra. Ficou bem mais interessante que o Marson puro, com características mais marcantes:

Aroma de tâmaras, chocolate, groselha e mentolado. Na boca ótima acidez, um tanto acentuada, com taninos presentes e suaves, corpo mediano, final longo e retrogosto agradável.

Já havíamos feito algumas experiências com corte caseiro de vinhos antes, e todas as vezes foram experiências muito divertidas e didáticas. Já fizemos de tinto com tinto e branco com tinto.

Ficamos imaginando alguns vinhos medianos que podem ser melhorados se utilizados em corte, por terem características que se complementam. Por exemplo, um vinho pouco aromático e com pouca acidez, mas bons taninos em corte com um vinho muito aromático, mas ácido demais.

Faremos outras experiências e postaremos para compartilhar.

sexta-feira, novembro 05, 2010

Porque, quando, quanto e como decantar o vinho

Por que?
Para decantar a borra, caso tenha, mas o mais importante é abrir os aromas do vinho, que exalam mais quando entram em contato com o ar. Quando o vinho é aerado os aromas começam a se manifestar de maneira mais nítida e ampla.

O vinho ao decantar exala um pouco de álcool, que é o principal responsável por transportar os aromas. Um vinho pouco aromático e pouco alcoólico pode até perder aroma com o tempo. Já o vinho mais alcoólico irá refinar e a sensação de álcool abrandará. Pode-se achar que o vinho está com "menos aroma", mas é provável que esteja com menos "cheiro de álcool".

Alguns conhecedores de vinho não utilizam o decantador para os grandes vinhos, afirmam ser melhor tomar direto da garrafa. Nossa experiência aponta para a eficiência da sua utilização, raros foram os vinhos que pioraram com o tempo de decantador.

Um bom vinho tinto pode ser "perdido" se não decantar. São inúmeros os relatos de vinhos que pareciam medianos quando foram abertos, e que se transformaram em grandes vinhos depois de 1 hora ou mais decantando.

Se você estiver abrindo um bom vinho, não seja impaciente, tome-o somente após decantá-lo.


Quando?

Tintos - Sempre
Exceção: vinhos tintos muito envelhecidos podem perder o aroma rapidamente. Em caso de vinhos de mais de 20 anos, pode ser melhor servir direto da garrafa e arejar na taça, tomando devagar.

Brancos e Rosados - Algumas Vezes
Brancos mais caros e mais elaborados podem melhorar bastante no decantador. Brancos jovens e refrescantes em geral não precisam ser decantados. Mantê-lo na garrafa, de preferência com uma uma "roupa" térmica gelada, pode ser mais vantajoso para servir na temperatura correta.

Fortificados e espumantes não costuma-se decantar. Existem relatos de casos indicados, mas raros.

Quanto Tempo?

Tintos
Geralmente mais de 30 minutos. Os vinhos bastante robustos e jovens podem evoluir melhor depois de 1 ou 2 horas decantando, já os mais delicados e antigos podem perder aroma após 1 hora. De maneira geral 45 minutos decantando pode ser considerado um tempo adequado, no entanto, os vinhos mais encorpados merecem mais tempo.

O vinho pode ser experimentado ao abrir a garrafa, para ser comparado 20, 40 minutos após, afim de decidir o melhor momento de tomar o vinho. Se com 20 minutos o vinho tiver menos encantador do que na abertura, deve ser servido.

Brancos
30 minutos de decantador para os vinhos mais nobres costuma ser o suficiente para que se exalem os aromas. Alguns vinhos brancos podem abrir bastante se forem muito decantados, como o Francês Côtes du Jura, ou um Rioja Branco.

Como?

Existem diversos tipos de decantadores, com formatos diferentes e encantadores. O decantador comum é parecido com a foto. Geralmente os decantadores são feitos de cristal ou vidro: os de cristal são lindos, caros, pesados e difíceis de manipular; os de vidro são menores, mais leves, mais fáceis de manipular, mais baratos e mais resistentes.

O efeito do uso dos dois é rigorosamente o mesmo. Fizemos o teste com metade do vinho em cada tipo de decantador e não constatamos diferença. No cotidiano preferimos o de vidro, com visitas as vezes usamos o de cristal. É freqüente alguma visita ter dificuldades de servir o vinho com o decantador de cristal.

Tintos
Para decantar tintos, abrimos a garrafa geralmente armazenada a 12ºC, vertemos devagar e delicadamente pela parede do decantador. No momento de servir é provável que o vinho esteja em temperatura ideal.

Quando o vinho não tem borra costumamos deixar a garrafa emborcada no decantador, o que proporciona uma "explosão" de aromas no momento de servir. Alguns decantadores possuem tampa. Para aerar mais rápido é melhor deixar aberto.

Em dias mais quentes deixamos um pouco do vinho resfriado na garrafa para temperar mais tarde, com a técnica descrita abaixo.

Brancos
Para os brancos a dificuldade é decantar e servir na temperatura ideal. Se o vinho for aberto a 9ºC, depois de 30 minutos, se o dia estiver quente, ele provavelmente já estará em temperatura ambiente, muito quente para servir.

Para resolver esta questão costumamos decantar 1/2 garrafa e a outra metade deixamos na própria garrafa com uma "roupa" térmica gelada. Outra opção é deixar a outra metade no balde com gelo (ou na geladeira) enquanto o restante decanta. No momento de servir juntamos o restante do vinho no decantador para temperar e deixar o vinho em uma temperatura correta para servir.



quarta-feira, setembro 29, 2010

Os vinhos mais acessados de Setembro

1 . Marques de Greyssac – Bordeaux – França
2 . Marraso Roble - Malbec - Argentina
3 . Quinta da Neve - Pinot Noir - Brasil
4 . Saint Lambert - Argentina
5 . Marraso - Cabernet Sauvignon - Argentina
6 . Fincas Privadas - Tempranillo - Argentina
7 . Calvet - Bourgogne - França
8 . Grand Theatre - França
9 . Montchenot - 1993 - Argentina
10 . Catafesta - Brasil
11 . Muros de Vinha Reserva - Portugal
12 . C'Annata
13 . Cabernet Sauvignon
14 . Santa Julia Reserva - Tempranillo - Argentina
15 . Filipa Pato - Baga - Portugal
16 . Pinord - Moscatel - Espanha
17 . Ventisquero Queulat Gran Reserva - Chile
18 . Almadén - Merlot - Brasil
19 . PKNT - Chile
20 . Valdorella - Bardolino - Itália
21 . Vezzani - Primitivo - Itália
22 . Club des Sommeliers - Frascati - Itália
23 . De Martino Legado - Chile
24 . Club des Sommeliers - Sauvignon Blanc - Chile
25 . Conde de los Andes - Rioja Reserva - Espanha
26 . Etchart Privado - Torrontés - Argentina
27 . Abel Pinchard - Beaujolais - França
28 . Boscato Reserva - Merlot - Brasil
29 . Marcus James – Pinotage – Brasil
30 . Miolo Reserva - Viognier - Brasil
31 . Porto Comenda - Ruby - Portugal
32 . Vezzani - Sangiovese - Itália
33 . Altue - Sauvignon Blanc - Chile
34 . Amarone della Valpolicella - Cesari - Itália
35 . Barton & Guestier - Pinot Noir - França
36 . Casal Garcia - Vinho Verde - Portugal
37 . Convento da Vila - Portugal
38 . Del Grano - Brasil
39 . Grande Cuvée 1531 de Aimery – Brut – França
40 . La Motte - África do Sul e Tamaya - Chileno
41 . Pequenas Partilhas - Cabernet Franc - Brasil
42 . Roca - Bonarda e Sangiovese - Argentina
43 . Antonin Rodet - França
44 . Boccantino - Pinot Noir - Itália
45 . Bodega Septima - Gran Reserva - Argentina
46 . Casa Viva - Sauvignon Blanc - Chile
47 . Castillo de Montearagón Reserva - Espanha
48 . Club des Sommeliers – Chardonnay – Brasil
49 . Don Elias - Sauvignon Blanc - Chile
50 . Gomellano - Ribera del Duero - Espanha
51 . J.P. Chenet - França
52 . Loma Larga - Malbec - Chile
53 . Luiz Argenta - Cabernet Sauvignon - Brasil
54 . Oremus - Moscato Giallo - Brasil
55 . Quinta da Bacalhoa - Portugal
56 . Quinta da Espiga - Portugal
57 . Rocca Dela Matie - Chianti - Itália
58 . Tamaya Reserva - Chile
59 . Trapiche Roble - Pinot Noir - Argentina
60 . Valdorella - Cabernet Sauvignon - Itália

sábado, setembro 18, 2010

Strogonoff de Frango com Molho de Ostras

Uma explosão de sabores. É um Strogonoff aditivado mas sem deixar de ter um sabor tradicional. Foi feito em panela de pedra, e não sabemos da eficácia da "receita" em outras panelas, mas na de barro ou ferro deve funcionar perfeitamente. Harmonizou muito bem com um Cabernet não muito encorpado.

Ingredientes:
2 cebolas médias
1 peito de frango cortados em cubos pequenos
200g de cogumelos paris fresco
200g de creme de leite
40g de manteiga
1 colher de sopa de molho de ostras concentrado
1 colher de sobremesa de shoyou
2 cálices de azeite
vinho branco seco
farinha de trigo
ervas de Provença
sal
pimenta moída

Fatie os cogumelos com espessura mediana, de 1/2 cm e reserve. Espalhe o frango picado em uma travessa e polvilhe delicadamente a farinha de trigo, vá manipulando e colocando farinha até que cada pedacinho fique envolvido e sequinho, sem muita farinha. Se ficar uma gororoba não vai dar certo, cada pedacinho deve ficar envolvido em uma fina camada de farinha, um solto do outro.

Pique as cebolas e coloque no liquidificador com um cálice de azeite bom. Derreta a manteiga e mais um cálice de azeite em uma panela, coloque a cebola batida e tampe a panela em fogo brando. Mexa a cada 3 minutos, e quando começar a "pegar no fundo" e dourar, comece a mexer com freqüência para não queimar. Dar aquela queimadinha de leve no fundo é desejável, mas bem pouco. Mexa até ficar marrom claro, bem dourado mesmo, mas não pode chegar ao marrom escuro.

Despeje o frango no creme de cebola dourado, e mexa delicadamente para misturar. Tampe a panela e deixe alguns minutos em fogo brando, mexendo a cada minuto. Quando os pedaços esbranquiçarem coloque os cogumelos, o shoyo, o molho de ostras e duas pitadas fartas de ervas de provença. Misture suavemente e tampe a panela. O cogumelo deve ser fresco, senão não irá soltar líquidos suficientes para o cozimento. Mexa a cada uns 5 minutos durante uns 20 minutos em fogo brando. Criará um caldo grosso e marrom. Se evaporar demais, equilibre um cálice ou dois de vinho branco seco.

Tempere com sal e pimenta a gosto, misture bem com o creme de leite, e pronto. Fica divino.

Especulamos que ficaria bem exótico com alguns poucos pinhões cozidos e cortados na metade. Na próxima testaremos esta variação e contamos.

quarta-feira, setembro 01, 2010

Os bebuns vivem bem mais do que os caretas

Liberou geral, agora você já pode tirar sarro daquele seu amigo ou parente careta, que se gaba da sua saúde por que não bebe.

Veja isso:

Depois de 20 anos de estudo cientistas concluíram que quem bebe pra caramba vive mais do que quem não bebe, e que os dois grupos são superados pelos que bebem moderadamente, principalmente vinhos tintos.

Mais ainda: são mais sociáveis, tem mais amigos, vivem mais felizes, são menos estressados e tem saúde mental e física bem melhor do que quem não bebe. Só faltou falar que fazem muito mais sexo.

Queremos nossa jaca agora, que nós vamos enfiar o pé para comemorar. Ou melhor, bebemorar!

E viva as PANTUFAS DE JACA !

Eu sabia que este dia chegaria... Tim, tim!!


quinta-feira, agosto 26, 2010

Android: Vinhos no celular

Para os usuários de Android aqui vão algumas dicas de aplicativos sobre vinhos. Infelizmente ainda não tem nenhum em português... taí uma oportunidade de negócios para quem gosta de vinhos e de informática.

Drync Wine Free - você pode controlar sua adega adicionando os vinhos diretamente da base de dados do software. Para cada vinho pode anotar quantas garrafas possui, o preço estimado e comentários sobre o vinho.

Cellar Rat - indica a qualidade da safra nas principais regiões vinícolas do mundo, de 1990 até 2008. Útil para evitar as piores safras no momento da compra. Não precisa estar conectado à internet para funcionar. Achei este o mais útil para o dia a dia.

Food & Wine - Busca vinhos por nome, preço, região ou varietal. Apresenta comentários sobre o produtor, o vinho, aromas. Sugere harmonização do prato a partir da escolha do vinho e vice-versa.

Swirl - Apresenta informações sobre os vinhos, com comentários do produtor e de avaliadores, quando disponível. Apresenta um interessante índice de varietais com suas características e sugestão de harmonização. Suas informações sobre compras não valem para o Brasil.

Wine and Food Pairing - Sugere harmonização a partir do vinho ou do prato em uma base de dados bem ampla. O mais interessante é que informa quais pratos ou vinhos devem ser evitados.

Wine Dictionary - Dicionário de termos em inglês. Útil para quem domina o inglês, mas não conhece muito sobre vinhos.

Wine Facts - Apresenta informações curiosas e notícias e sobre o mundo do vinho. Traz diversas futilidades, mas também informações interessantes. Bom para iniciantes na arte e para aqueles que tem tanto prazer em saber sobre vinho quanto em degustá-lo.

Existem diversos outros aplicativos disponíveis no Market mas não listados aqui, que eu testei mas não indico.

Em tempo: se você quiser utilizar um Android (que é muito bom) não compre um Motorola, como o que tenho. O hardware é bom, apesar da bateria durar pouco, mas a empresa não respeita os consumidores brasileiros: irá atualizar o software do celular no mundo inteiro menos na América Latina. Explicação? Só pode ser falta de respeito...

sábado, julho 31, 2010

Harmonizações clássicas

Existem algumas harmonizações tradicionais e clássicas, listamos abaixo:

Porto e gorgonzola;

Sauternes e Foie gras;

Chablis e Ostra;

Champagne e Caviar;

Barolo e Trufa;

Vinho Verde Tinto e Bacalhau;

Bairrada e Porco assado;

Chianti e Lasanha;

Brancos aromáticos e Frutas;

Brancos doces e Tortas secas;

Bordeaux ou Rioja e Cordeiro.

Tintos e brancos - por Adolfo Lona

Reproduzimos aqui uma postagem do blog do Adolfo Lona sobre vinhos brancos. Reproduzimos por 3 motivos: 1 - concordamos completamente com a postagem, 2 - somos fãs dos livros do Adolfo Lona, e 3 - somos fãs dos espumantes produzidos pelo Adolfo Lona.


"A preferência dos consumidores brasileiros pelo vinho tinto em relação ao branco é uma clara demonstração do longe que estamos em conseguir que o consumo seja um hábito. Que no inverno rigoroso do sul seja inevitável consumir tintos é totalmente lógico, mas imaginar que na Bahia, onde todo o ano é “verão”, se consuma mais tinto que branco é difícil de entender. O clima e a gastronomia pedem brancos.

A idéia que “o verdadeiro vinho é o tinto” associado às constantes notícias relacionando o consumo moderado deste vinho aos benefícios ao sistema cardiovascular por conta da redução do colesterol ruim, impedem que as pessoas desfrutem dos prazeres de saborear um vinho branco, fresco, frutado, alegre, versátil.

É sabido que o vinho branco acompanha uma quantidade maior de pratos e em maiores ocasiões que o tinto: aperitivos, entradas, pratos frios, peixe, carnes brancas, queijos frescos, etc.

Há algumas décadas o consumo de espumantes era limitado ás comemorações e festas de fim de ano. O consumidor abriu a cabeça e descobriu esta magnífica bebida companheiro de todas as horas, o consumo aumentou, ficou mais constante e como conseqüência há mais pessoas felizes.

Chegou a hora de disser basta ao preconceito em relação aos vinhos brancos, aproveitar a enorme e variada oferta que há no mercado e usufruir da vantagem competitiva dos provenientes da América do Sul: tem qualidade e preços excelentes.

Da variedade Chardonnay originária da França e perfeitamente adaptada nesta região, podem se encontrar vinhos mais nervosos, frescos e convidativos da Serra Gaúcha, ou mais alcoólicos e amáveis da Argentina. Tanto Chile como Uruguai produzem brancos com Sauvignon Blanc difíceis de serem esquecidos. O chileno é intensamente frutado com presença marcante de pêssego e maracujá no nariz e na boca Já o uruguaio, mais sutil, algo selvagem e herbáceo não é menos agradável. O Rio Grande do Sul, produz com esta variedade, brancos ligeiros e elegantes seja na Serra como na Campanha.

Para quem prefere os aromáticos pode escolher entre um atrativo Torrontés argentino, em especial do norte, da região de Salta, ou um Moscato da Serra, leve, delicado e fácil de beber.

Para quem acha que vinho branco não tem graça, convido a fazer uma prova: encha até a metade um copo generoso, de bom tamanho com um vinho branco dos citados acima a temperatura ambiente, coloque duas pedras de gelo e agite com cuidado, como se estivesse arejando um vinho tinto. Aproxime o nariz e desfrute do “mundo de aromas” que se descobre para você inicialmente e que ao primeiro gole, invade toda sua boca. É um dia frio? Faça isto ao lado da lareira."

sexta-feira, julho 30, 2010

Harmonização: mito, frescura ou requinte?

Há quem diga que harmonizar pratos e vinhos é uma arte que complementa opostos e suaviza extremos. O assunto é interessante, controverso e rende papo... muito papo. Rende muito porque são fruto de percepções subjetivas, dadas às divergências entre opiniões.

Tenta-se estabelecer regras para harmonização. Muitas vezes ajudam, outras tantas atrapalham; as regras servem ao mesmo tempo como guia e como cabresto. É bem comum quebrarem-se "regras" sem catástrofes, sem "esconder o prato" ou "matar o vinho", como se diz por aí.

Algumas harmonizações são clássicas, verdadeiros mitos sagrados da enogastronomia, como Foie Gras com Tokaji, Caviar com Champagne, Cordeiro com Bordeaux ou Roquefort com Porto. Mas é na vivência diária que acabamos derrubando alguns mitos e confirmando outros. Roquefort com Porto foi um mito que confirmamos: é bom mesmo.

Para colocar mais assunto na mesa largamos abaixo algumas opiniões sobre harmonização. São meras opiniões que espelham nossa forma de tratar o assunto. Sim, profanamos algumas crenças bastante difundidas. Perdoem-nos.

• Uma dica para reconhecer a falta de harmonia entre o prato e o vinho é colocar a comida na boca e um gole de vinho junto; se a sensação de álcool invadir a boca, eles não harmonizam. Boa regra, mas dificilmente veremos este fenômeno ocorrer com arroz, pão italiano ou purê de batatas. Corolário: carboidrato com pouco sal harmoniza com qualquer vinho. Eureka!

• Brancos com peixes e tintos com carnes vermelhas. Meia verdade! Diversos tintos combinam com peixes; e diversos brancos combinam com carnes vermelhas. Peixes gordurosos, bem temperados ou com molhos fortes combinam com muitos tintos, excetuando os exageradamente tânicos. Diversas carnes vermelhas combinam com brancos mais encorpados, excetuando as muito gordurosas.

• Carnes gordurosas combinam com tintos potentes e encorpados. Os taninos descem bem com gordura, sem ter que enfrentar nada. No entanto há um pequeno pecado: quando a gordura passa para a taça acaba formando uma película sobre o líquido, impedindo o aroma de exalar. Guardanapo de pano é requerido entre a garfada e o gole. Mesmo assim será um desafio não engordurar o vinho... boa sorte.

• Corolário: carne gordurosa combina com vinho barato, ou quase barato. O tanino é que precisa da gordura, e não o contrário. Uma dobradinha com feijão branco cai bem com vinho pouco tânico, ou branco. Mas o que fazer com o vinho caro e tânico? Bem, gosto é gosto; cabe arriscar uma carne mais gorda, mas tome muito cuidado para não perder o vinho para a película de gordura. Não abrimos um vinho finíssimo com prato gorduroso nem que o bife de vaca tussa.

• Vinho finíssimo deve ser servido com prato requintado? Para nós vinhos fantásticos devem ser tomados sozinhos, com algum acompanhamento suave, pouco gorduroso e pouco temperado; apenas para descansar o paladar. E água, bastante água. A estrela deve ser o vinho, nada mais deve roubar a cena. Claro, um vinho excelente servido com um bom prato nunca vai acabar com o vinho, pelo contrário. Mas vai desfocar sua atenção principal, e quando o vinho é maravilhoso, preferimos degustar gota a gota.

• Pratos muito temperados com vinhos encorpados. Costumamos fazer o inverso: muito tempero com vinho espumante, frizante ou refrescante, e com bastante acidez. A feijoada é um exemplo clássico, preferimos espumantes brasileiros bons e baratos para esta combinação. Você serviria uma feijoada com um refrescante suco de limão ou com um forte suco de goiaba?

• Corolário da anti-regra acima: prato muito apimentado e muito aromático é bem acompanhado por espumantes ou frizantes levemente adocicados. De preferência um bem baratinho, pois você não vai sentir os requintes do sabor depois de uma colherada de pimenta, daquelas que dá tosse e deixa escorrer uma lágrima. Nada melhor que um espumante bem docinho para aliviar o efeito da pimenta. A comida chinesa muitas vezes se enquadra nesta categoria.

• Chocolate não harmoniza com nenhum vinho? Quem disse isso, ou não gosta de chocolates, ou não gosta de vinhos. Um bom chocolate meio amargo vai bem com um Porto Tawny. Uma combinação interessante para quem gosta do Jerez seco é o chocolate ao leite; tanto a secura quando a doçura se destacarão mutuamente. Os chocolates ainda podem ser acompanhados por um espumante adocicado, ou um vinho de sobremesa.

• É difícil harmonizar vinho com comida japonesa? Imagine só um gole de saquê! Pense qual vinho se parece com este gole? Para nós o vinho verde ganha, pois é refrescante, ácido e um pouco salgadinho. Combina bastante. Muitos dizem que o Riesling é a melhor harmonização, mas achamos que qualquer branco seco jovem cai bem com comida japonesa. Sempre fazemos esta combinação. (Guardanapo de pano é altamente indicado)

• Prato regional, vinho regional: verdade e lenda. Roquefort não é um queijo da região do Porto, e um Douro moderno ("parkerizado") não vai bem com bacalhau. Uma mesma região pode produzir vinhos radicalmente diferentes um dos outros. Exemplo: Bordeaux e Sauternes. No entanto é verdade que os pratos tradicionais de uma região costumam combinar bem com vinhos tradicionais da mesma região, pois eles foram se ajustando ao logo dos tempos. Mas isso não deve restringir a escolha, pois um Cabernet elegante pode substituir o Chianti para acompanhar uma lasanha, e por aí vai...

Mas se dinheiro não é absolutamente o seu problema, abundam as boas dicas de harmonização. Siga todas que você não se arrependerá.

quarta-feira, julho 28, 2010

Quais vinhos comprar no Carrefour

De repente surge uma reunião (leia-se festa) na casa de uns amig@s, onde o vinho é bem vindo, sugerido ou requerido. Sua única opção de compra é um supermercado perto de casa e aberto até um pouco mais tarde.

Cá onde moramos somente o Carrefour e o Pão de Açúcar preenchem estes requisitos. Para socorrer as almas aflitas que se encontram nesta condição sacrificamos as nossas e provamos quase todos os vinhos destes supermercados. Provamos não por altruísmo, mas sim por alcoolismo. Publicamos os mais tomáveis aqui afim de poupar vossos fígados. Seguem as dicas...

A classificação obedece ordem emocional, é agregada em grupos de disposição para o desembolso.

Até R$ 20

Espumantes:
  • Adega do Vale Brut Rio Sol – R$ 19,98
  • Aurora Chardonnay – R$ 19,90
  • Brazilian Soul – R$ 16,00
  • Conde Foucauld – R$ 20,00

Brancos, tintos e Rosés
  • Valdorella Bardolino – Itália – R$ 15,50
  • Fincas Privadas Tempranillo - Argentina - R$ 15,00
  • Cortello 2006 – Portugal – R$ 20,50
  • Gato Negro Rosé – Chile – R$ 17,00
  • Salton Classic – Brasil – R$ 13,90
  • Miolo Terranova – Brasil – R$ 14,00
  • Miolo Seleção – Brasil – R$ 17,90
  • Santa Helena Chardonnay – Chile – R$ 15,00
  • Aurora Varietal – Brasil – R$ 15,00
  • Almadén – Brasil – R$ 15,00

Entre 20 e R$40

Branco e Tintos
  • Beaujolais 2008 Abel Pinchard – França – R$ 29,90
  • Castillo de Montearagon Reserva Carinena 2003 – Espanha – R$ 37,90
  • Monasterio de Tentudia 2003 – Espanha – R$ 38,90
  • Aliança Vinho Verde – Portugal – R$ 23,50 – somente 9ºGL
  • Periquita 2006 – Portugal – R$ 26,90
  • Langhorne Crossing 2006 – Austrália – R$ 33,90
  • Vezzani Sangiovese 2008 – Itália – R$ 22,90
  • Vezzani Primitivo 2008 – Itália – R$ 22,90
  • Riscal Tempranillo – Espanha – R$ 40,00
  • Hardy's – Austrália – R$ 34,00
  • Black Tower Liebfraumilch – Alemanha – R$ 30,00 - vinho adocicado de menina moça
  • Jacob's Creek – Austrália – R$ 40,00
  • San Huberto Bonarda 2007 – Argentina – R$ 27,70
  • Cremaschi Furlotti – Chile – R$ 30,00
  • Casa Perini – Brasil – R$ 21,90

Mais de R$ 40

Tintos
  • Artero Merlot/Tempranillo 2003 – Espanha – R$ 86,90
  • Aliwen Reserva Pinot Noir – Chile – R$ 49,90
  • Tarapaca Gran Reserva – Chile – R$ 65,00
  • Ventisquero – Chile – R$ 56,00

Fortificados
  • Porto Dom José – R$ 42,00
  • Porto Ferreira – R$ 61,00

Não compre
  • Casal Garcia e Calamares: agradáveis mas estão com o preço abusivo de R$ 30.
  • Marson Branco: virou vinagre
  • Del Grano: não é bom
  • Brasilian Soul tinto: não é bom
  • Saint German: tem melhores pelo mesmo preço

Vale a pena comprar quando estiver no estoque novamente
  • Casal Mendes Branco Vinho Verde
  • Bourgogne Maison Chausseron

segunda-feira, julho 19, 2010

Vinhos Portugueses em São Tomé e Príncipe

Estou em São Tomé e Príncipe, país arquipélago na costa oeste da África, e aqui se toma vinhos portugueses mais baratos do que no Brasil.

Um vinho verde por aqui se compra por 180.000 Dobras, cerca de 18 Reais, e isso no restaurante. No supermercado compra-se por 140.000 Dobras.

Os vinhos portugueses são os mesmos que encontramos no Brasil, mas o serviço do vinho é um pouco pior. Mas nada que atrapalhe a apreciação de um bom vinho. E a comida por aqui é ótima, principalmente os peixes, mas um pouco apimentado para paladares não acostumados.

O país é lindo, o povo amistoso e os Brasileiros são muito bem recebidos por aqui. É um tanto longe, mas é uma experiência fantástica conhecer este pedacinho de mundo. Como são falantes de português, a comunicação é tranquila.

Recomendo...

segunda-feira, junho 28, 2010

Boa leitura sobre vinhos

Esses são livros que gostamos de ler sobre vinhos:

Larousse do Vinho
Atlas Mundial do Vinho – Hugh Johnson e Jancis Robinson

Vinhos: Degustação, Elaboração e Serviço – Adolfo Alberto Lona
A Cozinha e seus Vinhos – Saul Galvão
Guia de Tinto e Brancos – Saul Galvão
Como Apreciar Vinhos – Hugh Johnson
Coleção O Mundo do Vinho – Eduardo Viotti
Guia de Vinhos Larousse – Manoel Beato

O Vinho Mais Caro da História – Benjamin Wallace
Vinho e Guerra – Don e Petie Kladstrup
Uma Breve História do Vinho – Rod Phillips
110 Curiosidades Sobre o Mundo dos Vinhos – Euclides Penedo Borges


terça-feira, junho 22, 2010

Harmonização: Risoto de Restos de Churrasco com Tannat


Segundona pós jogo: dia de reciclar os restos do churrasco do domingão com seleção. Domingo com direito a show de bola e gol histórico do Luis Fabuloso. Arroz de Carreteiro, claro. Mas quando fui ver só tinha arroz de risoto, então: risoto de restos, claro.

Foi uma boa combinação. Receita: use o que tem na geladeira, no caso meia cebola roxa, refogada no alho em pouco azeite, do bom. Pique os restos uniformemente no tamanho de caroços de azeitona, coloque para refogar junto com o arroz arbóreo, no caso em panela de pedra. Coloque o triplo de água e tampe no fogo baixo. Quando a água estiver perto de secar, mexa a cada 5 minutos, para não grudar no fundo. No final, coloque uma pitada de "mil ervas" (tempero só encontrado aqui em casa, qualquer dia passo a receita), hondashi e queijo ralado. Quando o arroz estiver "ao dente" está pronto. Ainda fizemos um shimeji no azeite e shoyu. Sirva em porções grotescas, para combinar com o risoto de restos.

Tomamos um Salton Classic Tannat para harmonizar e completar a segundona pindaíba, comprado por dé reá. O vinho tem uma cor bonita, rubi brilhante, bem translúcido para um Tannat. Na boca não é tão tânico quando esperado, com pouca acidez, mas suficiente e um residual amargo bem presente. Pelo valor é um vinho bom, mas preferimos o Cabernet da mesma linha pelo mesmo preço.

Harmonizou bem, pois o Tannat pede uma comida com carne vermelha um pouco mais gordurosa, e dentre os restos de churrasco podemos anotar a presença de cupim, picanha e linguiça. É necessário ressaltar que o prato aguçou o amargor do vinho, mas ao final combinou muito bem.

segunda-feira, junho 14, 2010

Um doce início...

É muito divertido ler as primeiras postagens do nosso blog, feitas lá em 2004 e ficar relembrando nossa chegada ao mundo do vinho.

Mas o que queremos contar é o seguinte: começamos degustando vinhos brancos. Só tomávamos brancos e só gostávamos de branco e ainda criticávamos como é que as pessoas conseguiam gostar de vinho tinto. Para nós, tinto ser melhor que branco era inconcebível! Nossa opção de vinho era convicta e certa: branco, de preferência demi-sec!

Até que compramos uma garrafa de vinho do porto. Se tratava de um famoso vinho, era preciso experimentar! Sabíamos que era um vinho fortificado, mais alcoólico. Nessa época, prestávamos muita atenção à graduação alcoólica dos vinhos. Ficamos maravilhados quando vimos a graduação do porto!

Enfim, degustamos. Uau, era o vinho perfeito! Super alcoólico, iria dar para ficar “breaco” logo! Bem docinho, do jeito que a gente gostava! Que lindas lágrimas!! Vinho brilhante! Agora sim, entendíamos o grande apreço pelos tintos! Ficamos metidos, pois iríamos começar a tomar vinho tinto! Afinal, intransigência não combina conosco!

E mandamos ver na garrafa. Quando chegamos na metade, caiu a ficha que estávamos equivocados quanto a forma de bebê-lo... Não era para tomarmos a garrafa inteira de uma vez, mesmo porque isso é um feito muito difícil a ser realizado, mas sim tomá-lo como aperitivo... Era um vinho “licor”...

Sabíamos disso, mas na época, desprovidos de pré-conceituações, recém – exploradores desse mundo, além de estudar, também questionávamos todas as informações e nos sentíamos livres para montarmos o nosso perfil de sommeliers, essa atitude foi reflexo desse pensamento. Afinal, é experimentando que se aprende!!!

quarta-feira, junho 09, 2010

Escolhendo o vinho do jantar romântico - visão feminina

Você espera um jantar romântico e acha que este não pode passar sem vinho.

Mas como escolher o vinho certo para a noite perfeita? Aqui vão algumas dicas:

Se a sua companhia não está acostumada a beber vinhos e quer pedir uma cerveja:
Também é sua bebida preferida? Então, a acompanhe. Mas, se continuar com o desejo de que jantar romântico só combina com vinho, fale isso e sugira trocar a 'cerva' pelo vinho. Se não der certo, então, peça uma meia garrafa de espumante ou de um vinho branco torrontés ou de um rosé. Caso, não tenha meia garrafa, peça a taça. E não se esqueça: é o amor da sua vida e tudo isso é detalhe perante o que vocês têm para curtir dali em diante.

Se a sua companhia bebe vinhos de vez em quando, gosta de vinho, mas não entende muito da arte:
E vai escolher um vinho para o jantar, faça algumas sugestões, como espumante rosé, que costuma agradar quem está iniciando e a cor vai dar um tom mais romântico ao jantar ou vinho verde, português, sempre refrescante. Também pode ser um branco mais seco, como o alsaciano, que pode encantar, especialmente o gewurztraminer. Como segunda opção, a sugestão pode ser pinot noir do novo mundo (Chile, Argentina, Austrália).

Se seu companheiro entende bastante de vinhos e de você:
Ele vai perguntar o que você quer beber. Diga que você quer vinho e pergunte qual é a sugestão dele. Você também pode olhar a carta de vinhos e dar a sua sugestão e assim, podem escolher o vinho juntos. Caso seja início de relacionamento e você não está acostumada a tomar muito vinho, fale isso para ele.

Uma ótima dica para a bebedeira não atrapalhar a noite romântica, que já sabemos que não se trata somente de jantar romântico, é tomar água enquanto o vinho está sendo degustado.

Escolhendo o vinho do jantar romântico - visão masculina

Um jantar romântico não pode dispensar o vinho. Mas como escolher o vinho certo para a noite perfeita? Aqui vão algumas dicas:
Se sua companheira não está acostumada a beber vinhos.
A escolha deve ser um espumante demi-sec ou brancos adocicados: moscatel, torrontés, chenin, entre outros. Peça balde de gelo e sirva geladinho. Ela vai dizer: "humm, esse vinho é muito bom, delicioso... como eu não conheci antes?". Se você não é um beberrão, uma só garrafa já vai deixar os dois flutuantes. Agora, se você for uma esponja, um manguaceiro, peça outra garrafa e voltem de táxi. Não peça a terceira garrafa, pois você pode estragar a noite.

Se sua companhia bebe vinhos de vez em quando.
Escolha um espumante demi-sec ou vinho branco leve para abrir a noite. Pode ser um levemente adocicado ou um mais seco: um alsaciano pode encantar, especialmente o gewurztraminer. Os vinhos brancos portugueses vão bem para esta indicação. Se vocês decidirem por outra garrafa, podem pedir outro branco ou um tinto macio, frutado, com taninos arredondados, como um chileno carmenere ou argentino malbec.

Se sua companheira gosta de vinho, mas não entende muito da arte.
Escolha um vinho branco seco para início de papo: um riesling, um chardonnay, sauvignon blanc ou pinot grigio. Depois escolha um tinto elegante, como um pinot noir, um tempranillo ou um pinotage. Estes vinhos são leves e acompanham bem o papo sem roubar a cena.

Se sua companheira entende bastante de vinhos, deixe que ela escolha.

quinta-feira, maio 27, 2010