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quarta-feira, abril 30, 2014

Cabeça de Toiro Reserva - DOC DoTEJO - Portugal

2008. Tejo.
Tinto. Touriga Nacional e Castelão

Esse vinho foi presente do Edu, pai da Anny e sogro do Edi. Foi um ótimo presente, muito bem escolhido.

O aroma é de frutas roxas, ameixa, também com floral e vegetal, toque adocicado.

É um vinho bastante potente, com seus taninos e acidez bem presentes, deixando ainda bastante jovem e com provável guarda de uns 4 anos apesar de seus 6. Para se revelar deve ser deixado ao menos 30 minutos em decantador.

Na boca tem amargor presente, é encorpado e presistente, com final equilibrado, apesar da característica ainda jovem.

É um bom vinho, que vale a pena ser guardado um tanto mais.

terça-feira, fevereiro 21, 2012

Reguengos - Alentejo - Portugal


2010.
Tinto. Trincadeira 40%, Aragonez 40%, Castelão 20%.

Mediano com alguns defeitos: bastante alcoólico e um tanto chato. Lendo assim pode parecer um vinho ruim, mas não o é de fato. Nós já havíamos tomado outra safra deste vinho, e na ocasião guardamos pior recordação.

O aroma é de frutas vermelhas, com um toque de cassis e baunilha, mas se destaca a sensação alcoólica. Na boca tem corpo mediano, mas é um pouco agressivo, pelo amargor e sensação alcoólica, apresentando taninos bem perceptíveis e acidez mediana. É um vinho mais ligeiro, apesar de ter uma persistência dada pelos taninos.

Se tomado acompanhando um prato com carne ou massa, certamente cairá melhor.

É produzido pela Carmim.

sábado, janeiro 14, 2012

Terras del Rei - Alentejo - Portugal

2010.
Tinto. 50%  Trincadeira, 30% Aragonez, 20% Castelão.

Um vinho cansativo.

No nariz apresenta aromas de frutas roxas maduras, mas com um tanto de baunilha em excesso, adocicado, com um toque mentolado.

Na boca é bastante frutado, tem acidez acentuada, taninos tímidos, bastante alcoólico, mas não muito fino e sem muito equilíbrio. O vinho é feito para agradar o paladar menos refinado, e talvez tenha sucesso.

quarta-feira, novembro 17, 2010

Monsaraz - Alentejo - Portugal


2008.
Tinto, Aragonez, Castelão e Trincadeira.

Um vinho para o cotidiano, bem equilibrado e com bom aroma. Ótima companhia para um jantar francês 'restê dontê' com um simpático amigo e boa conversa!

No nariz, apresenta frutas e notas de defumado. Bom tanino com acidez mediana.

Bom custo-beneficio no Pão de Açúcar.

quinta-feira, outubro 14, 2010

Private Selection - Palmela - Portugal


Setúbal, 2004.
Tinto, Castelão.

Um vinho didático para perceber o vinho envelhecido, pelo fato deste vinho estar no limiar do envelhecimento, já apresentando suas características, mas sem poder ser classificado como um vinho "evoluído". É um vinho de boa qualidade, que repetiríamos. Quem não gosta de vinho com características de envelhecido pode não gostar deste vinho.

Rubi intenso com leve reflexo cor de tijolo. Apresenta aromas de compota, madeira, tabaco e leve toque lácteo. O aroma é discreto no início e só abriu mais depois de uma hora de decantador. Não tome sem decantar.

Na boca tem taninos presentes mas bem arredondados, acidez pronunciada e retrogosto intenso, com amargor perceptível. É um vinho bastante persistente na boca.

Seu produtor é a Quinta da Bacalhoa e pode ser encontrado em Brasília na Adega do Vinho por R$ 45.

segunda-feira, outubro 04, 2010

JP Azeitão - Terras do Sado - Portugal


2008.
Tinto, Castelão, Aragonez, Syrah, Alicante Bouschet, Touriga Franca e Trincadeira.

Este vinho tem um impressionante aroma lácteo. Inferimos que foi "forçada a mão" na fermentação malolática, mas é mera suposição. Indicamos este vinho, por esta característica, mas também por ser agradável de maneira geral e ser barato. Os vinhos da Bacalhoa são muito interessantes.

Rubi intenso com leves reflexos violáceos. Aroma lácteo, com presença de frutas roxas (ameixa), vegetal e picante. Na boca é um vinho bem agradável, macio, e de corpo mediano. Aceitaria mais taninos e uma acidez mais acentuada, no entanto não chega a faltar. Possui um retrogosto interessante e boa persistência.

Não precisa passar muito tempo por decantador e não é um vinho para ser guardado, apesar de aceitar bem mais alguns anos de envelhecimento.

De fato pelo preço é uma boa compra, pois é um vinho com personalidade, bem aromático e gostoso na boca. Por não ser um vinho muito pesado, tânico, ácido, pode ser tomado sem acompanhar comida, ou com acompanhamentos leves.

Pode ser achado na Adega do Vinho em Brasília.

domingo, outubro 03, 2010

Meia Pipa - Terras do Sado - Portugal

2007.
Tinto. Castelão, Cabernet Sauvignon e Syrah.

O vinho é interessante, mas por R$ 10 a mais compra-se um vinho do mesmo produtor muito melhor, o Tinto da Ânfora, logo concluímos que este vinho não vale a pena. Note, não é que este vinho não vale a pena pelo preço, muito pelo contrário, mas o outro é surpreendente, e este é bem feito apenas.

É um vinho bem agradável com aroma de frutas roxas e vegetal. Na boca poderia ser mais tânico, mas apresenta boa acidez e persistência razoável. É um vinho fino, de intensidade e corpo medianos.


domingo, julho 18, 2010

Herdade das Albernoas - Alentejo - Portugal


2008.
Tinto, Aragonez 60%, Trincadeira 20%, Castelão 20%.

Aroma de frutas maduras, sem nada especial.

Na boca, sente-se seu álcool. É bom decantá-lo para melhorar o excesso do álcool. Aroma frutado, goiabada, mentolado, especiarias.

É equilibrado, mas está mais para pouco ácido e taninos. Corpo médio e persistência também mediana. Com retrogosto de frutas vermelhas.

Bom para acompanhar almoço descompromissado.

Bom preço de R$ 29,90, na Adega do Vinho, Sudoeste, Brasília.

sábado, junho 12, 2010

Couteiro-Mor - Alentejo - Portugal



2005.
Tinto, Aragonez, Trincadeira, Castelão, e Alicante Bouschet.

Vinho com boa estrutura e como diz no rótulo, de agradável e convidativo beber!

Seu aroma é amadeirado com frutas maduras, tem ameixa.

Os vinhos do Alentejo tem agradado bastante e este foi bem vindo à mesa e nossos amigos aprovaram.

domingo, junho 06, 2010

Periquita - Terras do Sado - Portugal

2006.
Tinto. Castelão, Trincadeira, Aragonez.

Comparando na memória com o Cortello, compraríamos novamente o Periquita. Rubi, brilhante. Aroma frutado, amadeirado, couro, vegetal e picante. Na boca equilibrado e agradável. É um vinho mais ligeiro, sem intensas sensações de complexidade, mas é um vinho muito agradável. É um vinho que se eleva acima da sua faixa de preços em qualidade.

Um vinho da José Maria da Fonseca, que sempre faz vinhos confiáveis, e se encontra em qualquer supermercado.


sábado, junho 05, 2010

Vinha da Tapada Coalheiros - Alentejo - Portugal

2005.
Tinto. Aragonez, Trincadeira, Cabernet Sauvignon, Syrah e Castelão.

Seria o melhor vinho da noite, se não fosse batido pelo Argentino de R$ 9,90. Este custa uns 30 na Mistral e é uma boa compra. Um vinho bem bom, com aroma de compota de frutas e madeira. Aroma complexo e muito agradável. Na boca um pouco frutado, com taninos presentes e boa acidez. Tem um final razoavelmente longo.

Tomamos acompanhando o "Bacalhau a 4 Mãos", cuja "receita" foi passada na postagem anterior.


domingo, maio 27, 2007

Convento da Vila - Portugal

Alentejo, 2004.
Tinto, Trincadeira, Aragonez e Castelão.

Um vinho claro, grená com levíssimos toques violáceos na borda. Aroma vínico pouco pronunciado. Um vinho muito leve, com pouco corpo, pouca acidez, taninos macios, pouca persistência. Um vinho comum, sem muita personalidade, mas agradável, e com um ótimo custo benefício. Pagamos uns R$ 13 na SuperAdega (Brasília).

Este vinho me lembrou a descrição do antigo clarette, vinho francês da região da Gasconha que era muito exportado no século XVIII como uma opção mais barata e de menor qualidade em relação ao Bordeaux. O Clarette é descrito como um vinho claro, de pouco corpo, simples e "meio aguado". É interessante constatar que o Borgonha era um vinho para consumo interno na França, ao passo que o Bordeaux sempre foi um vinho para exportação.

Bem, vou aqui dizer sobre minha preferência pessoal, claro, com algum preconceito, que todos nós temos... melhor ter preconceitos com os sabores do que preconceitos de outra natureza... O Bordeaux era um vinho que agradava ao paladar inglês, que diga-se de passagem, nunca foram bons entendedores de vinho, e já o Borgonha sempre foi apreciado pelos franceses, que sempre foram ótimos entendedores de vinho. Isso quer dizer que o Borgonha ficava na França por ser o melhor vinho, e o Bordeaux, um vinho forte e e concentrado, bem ao gosto dos bretões, era exportado em grandes quantidades.

No entanto na história o Bordeaux acabou ficando muito mais famosos que os Borgonhas, uma vez que tinha o reconhecimento "internacional", e hoje é sempre considerado pelo senso comum como o "melhor vinho do mundo", mas esta foi uma "tradição inventada" pelos importadores ingleses muito mais pelo seu próprio gosto do que pela qualidade do vinho em sí.

Bem, para concluir, sempre achei o Borgonha superior ao Bordeaux, desde quando tomei os primeiros vinhos, e continuo achando hoje. Sem desprezar a qualidade do Bordeaux, rico em aromas, mas elogiando a delicadeza e elegância dos Borgonhas, que superam todos os vinhos do mundo em tudo.

domingo, abril 08, 2007

The Cork Grove - Tinto - Portugal



Ribantejo, 2003.
Tinto, Castelão e Touriga Nacional.

Cor escura, levemente violáceo. Aroma vinico, frutado, simples e perfumado. Na boca suave, fácil, macio, com pouca acidez e tanino escondido.

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Cortello - Castelão e Aragonez - Portugal

Estremadura, 2003.
Tinto.

É um vinho bem equilibrado, surpreendente, perfumado. Ótimo custo-benefício.
Recomendamos!

Se você comprar, nos chame para tomar!!