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quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Fonte do Nico Fashion - Terras do Sado - Portugal

Branco. Moscatel de Setúbal e Arinto.

A garrafa é linda. Talvez para compensar a qualidade do vinho, que não é das melhores. Não é um vinho difícil de tomar, mas nós não compraríamos outra garrafa, apesar de ser um vinho barato. Na mesma faixa de preços temos opções com melhor qualidade.

A cor é branco palha, tem uma aroma cítrico, floral e frutado, com um toque de pêssego e flor de laranjeira. Na boca é um vinho bem ligeiro, não muito equilibrado, com pouca acidez, um final levemente adocicado, que deixa o vinho mais chato.

domingo, dezembro 19, 2010

Catarina - Terras do Sado - Portugal



2008.
Branco. Fernão Pires e Chardonnay

Este vinho branco é muito agradável e interessante. É um corte de Fernão Pires, cepa autóctone de Portugal, com a clássica Chardonnay. O corte ficou muito interessante, pois resultou em um branco de bom corpo e bastante aromático.

No aroma percebe-se o cítrico, abacaxi talvez e um amanteigado suave, denunciando a Chardonnay e sugerindo alguma passagem por barrica. Na boca bem sápido, com acidez bastante agradável e final longo. Acompanha bem qualquer comida, especialmente as preparadas com molhos.

Custa cerca de R$ 50, e pode ser encontrado na Adega do Vinho em Brasília.
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terça-feira, dezembro 14, 2010

Serras do Azeitão - Terras do Sado - Portugal


2006.
Tinto. Touriga Nacional, Aragonez, Merlot e Syrah.

É uma ótima pedida para sua faixa de preços, compraremos novamente e indicamos aos apreciadores de vinhos bons e baratos. A Quinta da Bacalhôa não costuma decepcionar.

Cor rubi intensa. Aroma bastante complexo para sua faixa de preço, apresentando frutas roxas, chocolate ao leite, um pouco picante, levemente adocicado e um toque floral. É um pouco alcoólico no nariz.

Na boca poderia ter mais taninos, mas tem acidez bem correta, corpo mediano, um toque picante, com boa pesistência e bem equilibrado.

Boa dica. Pode ser encontrado na Adega do Vinho em Brasília.

segunda-feira, outubro 04, 2010

JP Azeitão - Terras do Sado - Portugal


2008.
Tinto, Castelão, Aragonez, Syrah, Alicante Bouschet, Touriga Franca e Trincadeira.

Este vinho tem um impressionante aroma lácteo. Inferimos que foi "forçada a mão" na fermentação malolática, mas é mera suposição. Indicamos este vinho, por esta característica, mas também por ser agradável de maneira geral e ser barato. Os vinhos da Bacalhoa são muito interessantes.

Rubi intenso com leves reflexos violáceos. Aroma lácteo, com presença de frutas roxas (ameixa), vegetal e picante. Na boca é um vinho bem agradável, macio, e de corpo mediano. Aceitaria mais taninos e uma acidez mais acentuada, no entanto não chega a faltar. Possui um retrogosto interessante e boa persistência.

Não precisa passar muito tempo por decantador e não é um vinho para ser guardado, apesar de aceitar bem mais alguns anos de envelhecimento.

De fato pelo preço é uma boa compra, pois é um vinho com personalidade, bem aromático e gostoso na boca. Por não ser um vinho muito pesado, tânico, ácido, pode ser tomado sem acompanhar comida, ou com acompanhamentos leves.

Pode ser achado na Adega do Vinho em Brasília.

domingo, outubro 03, 2010

Meia Pipa - Terras do Sado - Portugal

2007.
Tinto. Castelão, Cabernet Sauvignon e Syrah.

O vinho é interessante, mas por R$ 10 a mais compra-se um vinho do mesmo produtor muito melhor, o Tinto da Ânfora, logo concluímos que este vinho não vale a pena. Note, não é que este vinho não vale a pena pelo preço, muito pelo contrário, mas o outro é surpreendente, e este é bem feito apenas.

É um vinho bem agradável com aroma de frutas roxas e vegetal. Na boca poderia ser mais tânico, mas apresenta boa acidez e persistência razoável. É um vinho fino, de intensidade e corpo medianos.


sexta-feira, julho 30, 2010

Quinta da Bacalhoa - Portugal


Terras do Sado, 2007.
Tinto, Cabernet Sauvignon e Merlot.

Aroma de frutas roxas, notadamente ameixa; aroma de madeira bem destacado, ao evoluir lembra um pouco salgado, revelando uma vocação para o bacalhau e para o mar. O aroma é um pouco discreto, deve decantar pelo menos uns 20 minutos para deixar os aromas mais volúveis. Na boca é muito saboroso, com deliciosa acidez, amargor agradável, taninos acentuados sem ser desagradáveis. Final bastante longo. Pode envelhecer bem.

Um vinho sem castas autóctones, com corte quase bordales, mas que se expressa muito bem na região. É uma demonstração clara do potencial de Portugal para os vinhos, pois é um novo português com estilo de clássico.

Ao tomarmos pensamos: esse vinho nos desagrada em algum aspecto? Não, em nenhum. Talvez deixe um pouco a desejar por ter o aroma um tanto discreto. Mas será que a generosidade de aromas não são performances para nossa distração? Sempre esperamos muito aroma. Sempre! Sobre um bom vinho cabe perguntar: falta aroma? Este não falta. Não abunda, mas não falta!