Uma simples uva toca a alma
Imortalizada, transformada em vinho
Aos desejos profanos chega e acalma
Retorna à vida ao deixar a taça
Em cada uma delas se expressa
Sussurando a aventura humana
Iniciática, antiga e regressa
Solene, divina e mundana
Suavemente aos sentidos engana
No segredo mais íntimo se confessa
Nos recônditos da alma reina soberana
Em Porto, Amarone ou Borgonha se disfarça
Encanta e nos preenche com graça
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