Sem safra.
Um vinho de qualidade... ruim: chato, cansativo e transforma o ato de tomar uma garrafa inteira em uma árdua tarefa, vencida apenas pela extrema força de vontade de ingerir alguma quantidade de álcool. Ao menos nisso ele é eficaz, pois tem 13,6%.
Aroma enjoativo de baunilha, frutado e alcoólico. Na boca é alcoólico, "macio" - quase sem taninos - com residual de açúcar e acidez razoável. Tem persistência média, mas a sensação é desagradável. Imaginar que desta mesma vinícola podem sair bons vinhos é um exercício para a criatividade.
Dá até para imaginar os funcionários despejando sacos e mais sacos de serragem dentro dos imensos tonéis de aço para garantir esta "qualidade" constante. "Sem querer" eles devem deixar cair alguns vidrinhos de baunilha também.
Mas é um vinho didático, pois nos faz lembrar que em eras remotas gostávamos de vinhos assim, e também para mostrar aos iniciantes que nem todo vinho tinto "amarra" a boca.
Altamente recomendado para presentear a sogra.
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