Puglia, 2002.
Tinto, Primitivo.
Aroma aberto, vínico, amadeirado e complexo, com aromas secundários que não conseguimos identificar claramente, e nos deixou intrigados. No finalzinho do vinho, nos últimos goles, quase morrendo de raiva por não ter outra garrafa, identificamos licor de cassis. Fantástico!
Na boca é equilibrado, elegante, com corpo mediano e algum frescor. Um vinho muito bom, que vai evoluindo com o tempo. Está entre os melhores que tomamos nos últimos tempos, deixando claro que vinho barato pode ser ótimo, e que os vinhos mais caros podem ser muito decepcionantes. Pagamos uns vinte e poucos reais, mas vale tanto quanto um vinho de R$ 50 ou mais.
No entanto não espere tomar um Borgonha de qualidade superior por R$ 20. Se você quiser tomar um bom Borgonha vai ter que colocar a mão no bolso... vai ter que economizar umas várias sessões de cinema. Mas isso não quer dizer que é só pagar caro que o vinho é bom. Outro dia tomamos um Borgonha que pagamos R$ 120 e estava péssimo, mal armazenado. Este Borgonha ruim compramos na adega Funil (Brasília) e este italiano bom compramos na SuperAdega, o melhor lugar de Brasília para comprar vinhos.
Nós gostamos muuuito deste vinho, que tomamos acompanhando macarrão de ontem ao molho de shitake.
Um comentário:
nota 7
Postar um comentário