Entrevista

sexta-feira, maio 14, 2010

Montchenot - 1993 - Argentina



Mendoza.
Tinto. Cabernet, Merlot e Malbec.

Você compraria um vinho Argentino de 17 anos? Depois de 5 anos de alcoolismo em Brasília descobrimos uma adega subterrânea de um restaurante - Família Capelli (307 Sul) - que vende diretamente para os consumidores.

Surpreendente! Granada, brilhante, límpido e translúcido. Lindo, já com coloração de velho, mas sem aquele marrom que denuncia a caducidade.

Pediu um decantador e desenvolveu aromas muito complexos, que rendeu bastante papo sobre: madeira, couro, cereja, herbáceo, açúcar queimado, madeira, com as variações dos temas como: compota de cereja, madeira velha e molhada, etc.

Na boca estava harmônico com acidez presente e na medida, taninos esféricos (redondo 3D) e final bem prolongado. Um vinho muito agradável e delicioso.

Tivemos a sorte de ser atendidos pelo feliz proprietário, Henrique, ao qual dissemos logo que gostamos de vinhos antigos e ele desandou a falar sobre todos os vinhos mais velhos que ele tinha, e realmente é uma coleção de respeito. Ficamos com vontade de levar metade da adega, mas não temos bolso para isso.

O Henrique nos garantiu que o vinho estava bom com a seguinte frase: "ninguém acredita que um Argentino 93 está bom". Nós acreditamos nele e nos demos bem: levamos este vinho maravilhoso por R$ 80. Ótima compra!

Atualização:
Essa rolha parece que tem 17 anos??!!

6 comentários:

  1. Olá Vivinhos!

    Também somos fãs do Montchenot. Já degustamos algumas safras dele. Recentemente, abrimos um 1988. Veja lá no blog: http://levinaublog.blogspot.com/2010/05/montchenot-20-anos-1988-cbe.html. Abs.,

    Claudio - Le Vin au Blog

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  2. Amigo boa noite,

    Estou tendo agradáveis surpresas com vinhos evoluidos. Estive com uma garrafa dessa na mão e não levei. Estou arrependido!

    Abraço e Saúde
    www.vivendoavida.net

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  3. Anônimo12:24 AM

    prezados

    Realmente ninguém acredita, que bom que o vinho estava dentro dos padrões.
    aguardo vcs para selecionarmos algumas preciosidades que temos. hoje abri um conde de superunda 2000 da torres do chile, maravilhoso.
    abraços
    henrique

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  4. Anônimo4:38 PM

    Caro Edgard,

    Ontem em reunião com minha confraria, abri um Montchenot 93 que comprei em uma loja no centro de SP no inicio do ano. O vinho estava "jogado" em um carrinho de supermercado com outras garrafas e um cartaz dizendo " vinho pra cozinhar ". Questionei o vendedor se ele havia provado alguma garrafa, pois o vinho deveria estar perfeito, mas ele não deu a mínima atenção. Infelizmente era a última. Voltando ao vinho ele estava bem atijolado e límpido. Acidez agradável, taninos bem finos. Muito elegante, com leve amargor final. Os aromas secundários já se mostravam. Madeira úmida, terra, cogumelos e ameixa ao fundo. Com o tempo foi abrindo, mas como dividimos em 10 confrades, não sobrou pra analisarmos a evolução ao final da noite. Servi as cegas e apenas um dos confrades arriscou ser um argentino da escola antiga. Tivemos chutes desde Brunello da década de 80, a Rioja maduro. Só pra não deixar passar, paguei R$ 9,90
    Ótima surpresa !

    Alexandre

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  5. UAU!!!! Nossa que pena que não tinha mais!!!! Putz, por 9,90!!!! UAU!!! Ainda dá para achar ouro jogado na rua!!!

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  6. Senhores , cá à minha frente um exemplar Montchenot gran reserva 2001 (12 anos), Ia abrir mas seus comentarios me animaram a esperar momento mais especial que lasanha bolonha que ia comer. Abri um Landelia Pet Verdot 2006 que esta esplendido na acidez peculiar deste rotulo. Voltando ao Montchenot,

    vou torcer para o 2001 ser como 1993 que citam. Comprei duas garrafas em puerto iguazu argentina, se soubesse tiria comprado uma cx. Abracos
    Billy - SSA - BA

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